Cerca de 13% dos caminhoneiros usam drogas, aponta levantamento
Uma pesquisa realizada pela concessionária Arteris aponta que 13% dos caminhoneiros que utilizam as estradas administradas pela empresa usam drogas.
O levantamento foi feito entre janeiro de 2013 e agosto de 2014, com 3.405 caminhoneiros, e mostrou que grande parte dos profissionais tem problemas de saúde e faz longas jornadas de trabalho.
Pelos dados da pesquisa, divulgados ontem, os caminhoneiros ficam fora de casa 20 dias em um mês em média e muitas vezes enfrentam uma jornada de mais de 18 horas no trânsito.
Além disso, 76% dos motoristas abordados afirmaram que dormem no próprio caminhão e apenas 7% fica hospedado em hotéis na rotina de trabalho. Como consequência, foi constatado também que 12% dos caminhoneiros estão na mais alta faixa da escala de sonolência, o que indica risco 70% de acidentes.
Já em relação à saúde, o levantamento aponta que 35,97% dos motoristas abordados estava obeso e outros 40,53% apresentavam sobrepeso. Mais de 15% sofre com hipertensão e 28% apresentam colesterol alto. Além disso, 39% possuem glicemia alta e 17% registram triglicérides acima dos níveis considerados ideais.
Todos os dados foram coletados durante o projeto Viva Saúde, promovido pela concessionária nas 21 rodovias administradas por ela, nos Estados de São Paulo, Minas, Rio, Santa Catarina e Paraná.
LEI NÃO APLICADA – A regra que obriga a realização de um exame toxicológico para motoristas de caminhões, ônibus e vans entrou em vigor neste mês, mas sua aplicação segue indefinida.
Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), nenhum laboratório está credenciado para aplicar o exame, cujo alvo são os motoristas profissionais que costumam dirigir veículos pesados por horas a fio.
Um levantamento realizado com caminhoneiros que circulam por algumas das principais rodovias de São Paulo apontou que 13% deles fazem uso de "rebites", como são chamados os estimulantes ingeridos irregularmente para tentar afastar o sono.
A pesquisa foi feita pela Arteris, concessionária de rodovias como Anhanguera e Washington Luís, com 3.405 caminhoneiros. O levantamento começou em 2013 e foi concluído no mês passado.
As informações foram fornecidas voluntariamente pelos entrevistados, e os pesquisadores acreditam que o índice pode ser maior. Também não entrou no levantamento o uso de outras drogas ilícitas, como a cocaína.
O novo teste antidrogas vale para motoristas que forem tirar ou renovar a carteira nacional de habilitação. O objetivo, segundo o Denatran, é impedir que usuários de drogas consigam tirar a CNH.
De acordo com o órgão federal, há um prazo de seis meses para que o exame passe a ser exigido pelos Estados – ou seja, será obrigatório apenas em 2015.
O órgão diz que "ainda estão sendo realizados estudos sobre a forma de credenciamento" dos laboratórios que irão realizar o exame.
Com a nova regra, quem quiser renovar ou tirar a carteira nas categorias C (caminhões), D (vans e ônibus) e E (veículos mais pesados, como carretas e articulados) terá que passar por um exame que indica se substâncias psicoativas foram consumidas nos 90 dias anteriores.
Se der positivo, a pessoa ficará impedida de tirar a CNH na ocasião. Mas ela poderá pedir uma contraprova.
A exigência não valerá para os motoristas das categorias A (moto) e B (carro).
O Denatran diz que a intenção é evitar acidentes e oferecer mais segurança "no transporte de cargas e vidas".
O levantamento foi feito entre janeiro de 2013 e agosto de 2014, com 3.405 caminhoneiros, e mostrou que grande parte dos profissionais tem problemas de saúde e faz longas jornadas de trabalho.
Pelos dados da pesquisa, divulgados ontem, os caminhoneiros ficam fora de casa 20 dias em um mês em média e muitas vezes enfrentam uma jornada de mais de 18 horas no trânsito.
Além disso, 76% dos motoristas abordados afirmaram que dormem no próprio caminhão e apenas 7% fica hospedado em hotéis na rotina de trabalho. Como consequência, foi constatado também que 12% dos caminhoneiros estão na mais alta faixa da escala de sonolência, o que indica risco 70% de acidentes.
Já em relação à saúde, o levantamento aponta que 35,97% dos motoristas abordados estava obeso e outros 40,53% apresentavam sobrepeso. Mais de 15% sofre com hipertensão e 28% apresentam colesterol alto. Além disso, 39% possuem glicemia alta e 17% registram triglicérides acima dos níveis considerados ideais.
Todos os dados foram coletados durante o projeto Viva Saúde, promovido pela concessionária nas 21 rodovias administradas por ela, nos Estados de São Paulo, Minas, Rio, Santa Catarina e Paraná.
LEI NÃO APLICADA – A regra que obriga a realização de um exame toxicológico para motoristas de caminhões, ônibus e vans entrou em vigor neste mês, mas sua aplicação segue indefinida.
Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), nenhum laboratório está credenciado para aplicar o exame, cujo alvo são os motoristas profissionais que costumam dirigir veículos pesados por horas a fio.
Um levantamento realizado com caminhoneiros que circulam por algumas das principais rodovias de São Paulo apontou que 13% deles fazem uso de "rebites", como são chamados os estimulantes ingeridos irregularmente para tentar afastar o sono.
A pesquisa foi feita pela Arteris, concessionária de rodovias como Anhanguera e Washington Luís, com 3.405 caminhoneiros. O levantamento começou em 2013 e foi concluído no mês passado.
As informações foram fornecidas voluntariamente pelos entrevistados, e os pesquisadores acreditam que o índice pode ser maior. Também não entrou no levantamento o uso de outras drogas ilícitas, como a cocaína.
O novo teste antidrogas vale para motoristas que forem tirar ou renovar a carteira nacional de habilitação. O objetivo, segundo o Denatran, é impedir que usuários de drogas consigam tirar a CNH.
De acordo com o órgão federal, há um prazo de seis meses para que o exame passe a ser exigido pelos Estados – ou seja, será obrigatório apenas em 2015.
O órgão diz que "ainda estão sendo realizados estudos sobre a forma de credenciamento" dos laboratórios que irão realizar o exame.
Com a nova regra, quem quiser renovar ou tirar a carteira nas categorias C (caminhões), D (vans e ônibus) e E (veículos mais pesados, como carretas e articulados) terá que passar por um exame que indica se substâncias psicoativas foram consumidas nos 90 dias anteriores.
Se der positivo, a pessoa ficará impedida de tirar a CNH na ocasião. Mas ela poderá pedir uma contraprova.
A exigência não valerá para os motoristas das categorias A (moto) e B (carro).
O Denatran diz que a intenção é evitar acidentes e oferecer mais segurança "no transporte de cargas e vidas".