Chanceler nega viés ideológico na contratação
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, negou ontem que o acordo para que médicos cubanos trabalhem em áreas carentes do Brasil tenha um “viés ideológico”. Ele disse que a motivação é humanitária para suprir as necessidades do país. Patriota reiterou que o acordo com os profissionais de Cuba avalia a experiência deles e o contato com a saúde da família, mas evitou mencionar o fato de os salários dos médicos cubanos serem administrado pelo governo de Cuba.
O chanceler participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, destinada a discutir temas relativos à política externa brasileira. “[A decisão de contratar médicos cubanos] foi tomada em função de considerações dos melhores serviços possíveis, não tem motivação ideológica, há muitos médicos cubanos dispostos a fazer esse tipo de trabalho, talvez não tenha muitos médicos austríacos, por exemplo, dispostos a fazer esse trabalho”, disse.
“A questão de atração de médicos cubanos tem a ver com a carência de profissionais em áreas do Brasil. É algo que é aceito internacionalmente, dentro das estratégias de saúde. O acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde [Opas] garante que estamos procedendo dentro das melhores práticas”, ressaltou. “A ideia é atrair o médico que esteja disposto a trabalhar. Não há um viés ideológico, mas, ao contrário, um viés humanitário”.
O chanceler participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, destinada a discutir temas relativos à política externa brasileira. “[A decisão de contratar médicos cubanos] foi tomada em função de considerações dos melhores serviços possíveis, não tem motivação ideológica, há muitos médicos cubanos dispostos a fazer esse tipo de trabalho, talvez não tenha muitos médicos austríacos, por exemplo, dispostos a fazer esse trabalho”, disse.
“A questão de atração de médicos cubanos tem a ver com a carência de profissionais em áreas do Brasil. É algo que é aceito internacionalmente, dentro das estratégias de saúde. O acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde [Opas] garante que estamos procedendo dentro das melhores práticas”, ressaltou. “A ideia é atrair o médico que esteja disposto a trabalhar. Não há um viés ideológico, mas, ao contrário, um viés humanitário”.