Chegando juntos no 2º turno
Ayrton Baptista*
Ou a senhora Dilma Rousseff ganha já no primeiro turno e se reelege, ou vai ter que lutar muito para no segundo, derrotar ou Aécio Neves ou Eduardo Campos.
A pesquisa Datafolha mostrada no final da semana passada indica que é expressiva a diferença entre a atual presidente e seus adversários mais próximos.
É, entretanto brutal, o caminho que conduz os três até o segundo turno, já tido como natural. É o que ocorre.
Os números do primeiro turno dizem que a presidente poderá ter 36%, Aécio, 20% e Eduardo Campos, 8%. O panorama é completamente diferente se ocorrer o segundo turno – Dilma ficaria com 44 pontos contra 40 de Aécio; E se tiver que disputar contra Eduardo Campos, este terá 38% e ela, 45%.
Do jeito que as coisas se apresentam, tudo pode acontecer.
Se Lula, como promete, entrar de sola na campanha, talvez ajude sua pupila a vencer na primeira etapa. Difícil, mas Lula surpreende a todos. Ele não pode permitir que Dilma se sujeite a uma disputa suplementar, pois aí corre até o risco de ficar de fora, e o pleito ser decidido entre Aécio Neves e Eduardo Campos.
O norte e o nordeste continuam fiéis à atual presidente, mas não mais tanto. O ex-governador de Pernambuco deve ter o reconhecimento no seu Estado e na vizinhança. Dilma, por lá, ganha. Mas Eduardo vai arrefecer a tão esperada vantagem.
No sul, aí todos reconhecem, é chão de Aécio. Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com seus extraordinários números eleitorais poderão depositar sobremodo de Aécio uma quantidade capaz de decretar a sua vitória.
E se Dilma fraquejar, com Lula e todos os demais lideres do PT pode ter que ver o neto de Miguel Arraes na disputa por uma vaga no Palácio do Planalto.
Aécio, neto de Tancredo Neves, tem conquistado ultimamente algumas dissidências. Eduardo, neto de Miguel Arraes, fez uma aliança com Marina Silva e quando todos pensavam estar ele lapidando o terreno mas com vistas a uma disputa mais completa em 2018, eis que ele chega e vem vindo, devagar, mas sempre, para se posicionar perante os grandes.
O ex-presidente Lula promete dar prioridade a Dilma e a Padilha. Lula não esquece São Paulo. Padilha tem 4% das intenções de voto, conforme o Datafolha. Terá, indaga-se, condições de crescer até alcançar o governador Geraldo Alckmin?
Quase que impossível. O prestígio do PT no sul não é invejável, ao contrário. Em São Paulo, Alckmin tem conquistado com bom senso eleitorado de vários partidos e dirigindo o Estado com serena e firme mão política. Vai ser difícil que o ex-ministro Padilha consiga em pouco tempo crescer tanto.
No campo presidencial, embora Lula seja Dilma, vamos convir, ele já não tem como deixar de concorrer em 2018. Repitamos: ainda que trabalhe por Dilma, mais fácil será fazer oposição a Aécio ou Eduardo. A oposição é o seu campo favorito. Seja como for, a reunião dos três em torno dos 40 por cento deve ter assustado a todos, provocando risos de Aécio e Eduardo, e saudades dos bons tempos da dupla Dilma-Lula. Tudo a conferir, claro.
Ou a senhora Dilma Rousseff ganha já no primeiro turno e se reelege, ou vai ter que lutar muito para no segundo, derrotar ou Aécio Neves ou Eduardo Campos.
A pesquisa Datafolha mostrada no final da semana passada indica que é expressiva a diferença entre a atual presidente e seus adversários mais próximos.
É, entretanto brutal, o caminho que conduz os três até o segundo turno, já tido como natural. É o que ocorre.
Os números do primeiro turno dizem que a presidente poderá ter 36%, Aécio, 20% e Eduardo Campos, 8%. O panorama é completamente diferente se ocorrer o segundo turno – Dilma ficaria com 44 pontos contra 40 de Aécio; E se tiver que disputar contra Eduardo Campos, este terá 38% e ela, 45%.
Do jeito que as coisas se apresentam, tudo pode acontecer.
Se Lula, como promete, entrar de sola na campanha, talvez ajude sua pupila a vencer na primeira etapa. Difícil, mas Lula surpreende a todos. Ele não pode permitir que Dilma se sujeite a uma disputa suplementar, pois aí corre até o risco de ficar de fora, e o pleito ser decidido entre Aécio Neves e Eduardo Campos.
O norte e o nordeste continuam fiéis à atual presidente, mas não mais tanto. O ex-governador de Pernambuco deve ter o reconhecimento no seu Estado e na vizinhança. Dilma, por lá, ganha. Mas Eduardo vai arrefecer a tão esperada vantagem.
No sul, aí todos reconhecem, é chão de Aécio. Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com seus extraordinários números eleitorais poderão depositar sobremodo de Aécio uma quantidade capaz de decretar a sua vitória.
E se Dilma fraquejar, com Lula e todos os demais lideres do PT pode ter que ver o neto de Miguel Arraes na disputa por uma vaga no Palácio do Planalto.
Aécio, neto de Tancredo Neves, tem conquistado ultimamente algumas dissidências. Eduardo, neto de Miguel Arraes, fez uma aliança com Marina Silva e quando todos pensavam estar ele lapidando o terreno mas com vistas a uma disputa mais completa em 2018, eis que ele chega e vem vindo, devagar, mas sempre, para se posicionar perante os grandes.
O ex-presidente Lula promete dar prioridade a Dilma e a Padilha. Lula não esquece São Paulo. Padilha tem 4% das intenções de voto, conforme o Datafolha. Terá, indaga-se, condições de crescer até alcançar o governador Geraldo Alckmin?
Quase que impossível. O prestígio do PT no sul não é invejável, ao contrário. Em São Paulo, Alckmin tem conquistado com bom senso eleitorado de vários partidos e dirigindo o Estado com serena e firme mão política. Vai ser difícil que o ex-ministro Padilha consiga em pouco tempo crescer tanto.
No campo presidencial, embora Lula seja Dilma, vamos convir, ele já não tem como deixar de concorrer em 2018. Repitamos: ainda que trabalhe por Dilma, mais fácil será fazer oposição a Aécio ou Eduardo. A oposição é o seu campo favorito. Seja como for, a reunião dos três em torno dos 40 por cento deve ter assustado a todos, provocando risos de Aécio e Eduardo, e saudades dos bons tempos da dupla Dilma-Lula. Tudo a conferir, claro.