Chile conta com velocidade e pressão para quebrar tabu contra Brasil

O Chile vai encontrar o Brasil pela quarta vez em um mata-mata de Copa do Mundo, mas a expectativa dos chilenos é que dessa vez a história em campo seja diferente.
O Brasil levou a melhor na semifinal em 1962 e nas oitavas de final em 1998 e 2010. Então o que faz os chilenos pensarem diferente agora?
Os torcedores e jornalistas do país apostam que o técnico argentino Jorge Sampaoli tem em mãos a melhor geração do país – superior à que foi terceira colocada em 1962 e à dos atacantes Marcelo Salas e Ivan Zamorano, nos anos 1990.
A atual geração começou a jogar junto a partir do Mundial sub-20 de 2007, no Canadá, quando ficou em terceiro lugar. Aquele time já tinha Alexis Sánchez, Arturo Vidal, Carmona, Isla e Medel, todos presentes na atual Copa do Mundo.
Troca rápida de passes, pressão no campo de defesa do rival e velocidade são as armas desse Chile. É a mesma filosofia da época em que Sampaoli comandou a Universidad de Chile, em 2011.
Naquele time, o argentino já contava com o lateral esquerdo Mena e os meios-campistas Marcelo Díaz, Charles Aránguiz e Vargas – todos hoje na seleção.