Cida Borghetti entrega novo Centro de Especialidades em Maringá

MARINGÁ (ANPr) – A governadora em exercício, Cida Borghetti, inaugurou em Maringá um novo Centro de Especialidades do Paraná para atender os moradores da região. O Estado investiu mais de R$ 17 milhões na estrutura, entre recursos para obras e aquisição de equipamentos.
O objetivo é garantir melhores condições de atendimento a pacientes de 30 municípios, que concentram quase 800 mil pessoas. O atendimento no local começa já na próxima semana.
Cida Borghetti disse que a entrega do Centro de Especialidade é um momento histórico para o sistema de saúde de Maringá e região, já que fortalece a rede de assistência especializada.
“Temos aqui o maior e mais moderno centro de especialidades do Paraná. Um grande avanço para todos os moradores da região, que terão acesso ao que há de melhor em saúde pública, graças a mais este investimento do Governo do Estado”, destacou ontem em Maringá.
A unidade será referência para receber pessoas que necessitam de consultas, exames, cirurgias e tratamento especializado. O encaminhamento continuará sendo feito pelos municípios, através das unidades básicas de saúde e serviços da atenção básica. Até agora, o atendimento era feito em um prédio alugado, no centro de Maringá.
Com a estrutura própria, a expectativa é que o Centro de Especialidades realize cerca de 20 mil procedimentos por mês, 66% a mais do que na antiga sede. O novo local também vai permitir que o atendimento à população seja ampliado em duas horas, funcionando das 7h às 19h.
DIGNA E HUMANIZADA – Todas essas melhorias estruturais, disse a governadora em exercício, se somam a excelente equipe médica e multiprofissional que já atua no centro de especialidades. “As pessoas serão atendidas de forma ainda mais digna e humanizada. Vemos no olhar dos profissionais este sentimento de cuidado, amor e carinho que, com certeza será transmitido ao paciente”, afirmou.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, a abertura do novo centro exigirá também um aporte extra do Estado no custeio dos serviços. “Serão R$ 420 mil a mais por mês em recursos próprios do Governo do Estado. Com isso, chegaremos a cerca de R$ 9 milhões por ano em repasses de custeio para o Centro de Especialidades da região de Maringá”, detalhou.
PROGRAMA – Segundo Caputo Neto, a necessidade de ampliar o espaço de atendimento motivou o Estado a apoiar a obra. “A iniciativa faz parte de um grande programa de investimentos para interiorizar os serviços especializados”, enfatizou.
Entre as especialidades ofertadas no novo espaço estão: angiologia, cardiologia, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, geriatria, ginecologia, nefrologia, neurologia, neurologia pediátrica, oftalmologia, oftalmologia pediátrica, otorrinolaringologia, pediatria, pneumonia e psiquiatria.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, que também participou da solenidade, destacou a mudança no modelo de gestão do ministério. Segundo ele, a área está sendo informatizada e muitas áreas passam por mudanças. “Isso permite que economizemos recursos, redirecionando-os para áreas prioritárias e investindo em serviços como este”, afirmou.

Unidade é referencial em atendimento às condições crônicas
Outro diferencial do Centro de Especialidades do Paraná, instalado em Maringá, é o modelo de atendimento às condições crônicas (MACC), adotado de forma pioneira há três anos. Atualmente, a experiência é considerada referencial no país. Equipes de saúde de diversos Estados já visitaram o serviço para conhecer a iniciativa.
A secretária-executiva do Cisamusep, Zuleide Dalla Costa, comenta que a implantação desta estratégia mudou a forma com que os pacientes são atendidos. “Estabelecemos uma linha de cuidado, onde o paciente é acompanhado por uma equipe multiprofissional. Isso faz com que o foco não seja a doença, mas sim o bem-estar do cidadão”, salientou. O projeto é voltado principalmente para diabéticos, hipertensos e idosos.
Em parceria com o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), está sendo implantado ainda o Laboratório de Inovação da Atenção às Condições Crônicas, que analisará a efetividade do MACC. A primeira oficina aconteceu na quinta-feira (14).