Clube conta com Wesley para reta final do Brasileiro

O Palmeiras deve ganhar um reforço para a reta final da sua batalha para permanecer na elite do Brasileiro.

O meia Wesley, parado desde o início de abril devido ao rompimento de um ligamento do joelho direito, voltou a treinar com bola ao lado dos companheiros ontem e é esperado para as últimas partidas desta temporada.

Inicialmente, o departamento médico do clube projetava que a recuperação do jogador duraria até oito meses e considerava real a possibilidade de ele só retornar ao futebol no ano que vem.

"Adiantou um pouco mesmo. Ele deve voltar a jogar com sete meses ou menos depois da lesão. Vai depender de sua evolução", afirmou o médico Vinícius Martins.

Segundo ele, a próxima fase da recuperação de Wesley deve durar cerca de um mês.

É o tempo necessário para que o jogador teste o enxerto no joelho colocado na cirurgia a que foi submetido, recupere a forma física e retome a confiança para executar movimentos do futebol.

"Clinicamente, ele só não está liberado porque não fez nenhum coletivo. A gente considera que ele está entregue à preparação física."

Se a previsão palmeirense se confirmar, o meia estará à disposição do técnico Gilson Kleina a partir do fim de outubro, a tempo de participar de pelo menos cinco ou seis partidas neste Brasileiro.

O time paulista é o antepenúltimo entre os 20 clubes da Série A. A 12 rodadas do fim, precisa descontar diferença de cinco pontos em relação ao primeiro clube fora da zona de rebaixamento, hoje o Coritiba, para ficar na elite.

Wesley, ex-companheiro de Neymar no Santos, foi a contratação mais cara do Palmeiras para esta temporada.

Depois do fracasso de vaquinha com torcedores na internet, o clube usou investidor externo para pagar os 6 milhões de euros (R$ 15,7 milhões na cotação atual) exigidos pelo alemão Werder Bremen.

O jogador só atuou pelo Palmeiras por 201 minutos, o equivalente a pouco mais de duas partidas inteiras, antes de romper o ligamento contra o Guarani, no Paulista.

Viu de longe a conquista da Copa do Brasil e o início da crise. Agora, virou esperança contra um vexame.