Clubes aprovam grama sintética e venda de mando no Brasileiro
Em reunião realizada na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), ontem, os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro votaram no que será permitido e proibido na próxima edição da liga nacional.
Em uma das decisões mais esperadas, foi vetado o uso do VAR, o árbitro de vídeo, em 2018 – a proposta da CBF era que ele fosse instalado a partir do segundo turno do Brasileiro, ao custo de cerca de R$ 1 milhão por clube.
Ao todo, 12 dos 20 integrantes da mesa foram contrários à utilização do recurso, enquanto sete foram a favor – o São Paulo se absteve.
Palmeiras, Flamengo, Grêmio, Internacional, Botafogo, Chapecoense e Bahia foram as equipes que votaram a favor do recurso de vídeo. América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Paraná Clube, Santos, Sport, Vasco e Vitória foram contra.
No entanto, o VAR estará presenta a partir das quartas de final da Copa do Brasil, com a CBF bancando os custos
VENDA DE MANDO – Em outro tópico importante, foi liberado por mais uma temporada o uso de grama sintética, o que significa que o Atlético-PR poderá seguir jogando normalmente no gramado artificial da Arena da Baixada.
O veto ao gramado sintético, que havia entrado em vigor em 2017, foi derrubado por unanimidade.
Também foi liberada a venda de mando de campo, mas com algumas restrições.
As equipes poderão vender até cinco mandos durante o Campeonato Brasileiro, desde que contem com a concordância do time visitante e da Federação do clube mandante.
No entanto, esse recurso não será permitido nas últimas cinco rodadas da competição – ou seja, da rodada nº 34 para frente.