Clubes rebaixados podem completar Sul-Americana
O efeito colateral do novo calendário do futebol nacional, com a extensão da Copa do Brasil para o segundo semestre, foi a transformação do torneio continental em uma completa incógnita.
A ponto de até times rebaixados para a Série B ou que acabaram de subir para a primeira divisão terem chances de disputar a Sul-Americana.
A lista de participantes brasileiros só será conhecida após o fim da terceira fase da Copa do Brasil, no dia 24.
Irão à Sul-Americana os oito melhores colocados da última edição do Brasileiro, excluindo os que estiverem nas oitavas da Copa do Brasil -dez times sobreviventes da terceira fase, cinco que jogaram a Libertadores e o Vasco.
Mas o número de times que disputaram a Série A no ano passado e continuam na elite nesta temporada já fora da Copa do Brasil pode ser menor do que o de vagas para o torneio internacional.
Isso pode abrir espaço para as equipes que subiram da Série B -Goiás, Criciúma, Atlético-PR e Vitória-, ou que caíram à segunda divisão -Sport, Atlético-GO e Figueirense-, conforme comunicado da CBF divulgado em agosto do ano passado.
A necessidade de sair da Copa do Brasil para participar da taça continental criou situações insólitas, como o Náutico não se importar com a eliminação para o Crac-GO logo na primeira rodada.
O time pernambucano e o Coritiba já estão certos na Sul-Americana, mas têm de esperar a definição dos outros representantes brasileiros para conhecerem suas posições na tabela da competição.
O único que já tem alguma ideia do caminho que irá percorrer é o São Paulo.
Por ser o atual campeão, o time do Morumbi terá de defender o título da Copa Sul-Americana e não poderá participar da Copa do Brasil.
O clube paulista entra direto nas oitavas de final e vai estrear contra um desses quatro rivais: Huancayo-PER, Emelec-EQU, Universidad Católica-CHI ou Cerro Porteño-PAR. Já está certo que os brasileiros irão jogar a segunda partida fora de casa.