Com a falta de raiz no Paraná, indústria recorre a produtores de outros Estados
As chuvas frequentes que caíram sobre o Paraná em 2015 comprometeram a produção de mandioca na maioria das lavouras. Os resultados estão aparecendo agora: a escassez da raiz em todo o Estado tem levado as indústrias a buscarem o produto em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), João Eduardo Pasquini, algumas empresas chegaram a contabilizar 80% da matéria-prima vinda de outras regiões do Brasil.
A retração na economia também contribuiu para a falta da raiz, mas outros motivos estão influenciando de forma negativa o mercado da mandioca e derivados. O consumo de fécula, por exemplo, teve redução de aproximadamente 10%.
Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Mandioca do Noroeste do Paraná (Aproman), Francisco Androvicis Abrunhoza, “quem tem roça está parado, porque a indústria que tinha dinheiro para investir comprou e estocou raiz enquanto o preço estava baixo”.
Abrunhoza informou que o produtor ganha, em média R$ 0,65 por grama. Com a oferta em declínio, os preços poderão subir a até R$ 1 nos próximos meses. A projeção do presidente da Aproman é que em julho de 2017 o valor chegue a R$ 1,50. A elevação seria necessária para cobrir os custos de produção.
Na avaliação de Abrunhoza, ao mesmo tempo em que os produtores enfrentam dificuldades, as indústrias comemoram resultados positivos. A afirmação foi contestada por Pasquini. “Com a mandioca vindo de fora, os preços sobem e a margem de lucros fica espremida”.
Apesar de discordarem em relação a lucratividade, os dois presidentes concordam que pode haver falta do produto. Em pouco tempo, disse Pasquini, as indústrias poderão funcionar com 30% a 40% da capacidade. Na área rural, a queda na quantidade de produtores poderá cair pela metade, segundo Abrunhoza.
Para o representante dos mandiocultores, seria necessário ampliar as ações governamentais voltadas para as atividades rurais, principalmente em pequenas propriedades. “Quem está segurando a economia até agora? A agricultura. Mesmo assim, os agricultores são desvalorizados”.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), João Eduardo Pasquini, algumas empresas chegaram a contabilizar 80% da matéria-prima vinda de outras regiões do Brasil.
A retração na economia também contribuiu para a falta da raiz, mas outros motivos estão influenciando de forma negativa o mercado da mandioca e derivados. O consumo de fécula, por exemplo, teve redução de aproximadamente 10%.
Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Mandioca do Noroeste do Paraná (Aproman), Francisco Androvicis Abrunhoza, “quem tem roça está parado, porque a indústria que tinha dinheiro para investir comprou e estocou raiz enquanto o preço estava baixo”.
Abrunhoza informou que o produtor ganha, em média R$ 0,65 por grama. Com a oferta em declínio, os preços poderão subir a até R$ 1 nos próximos meses. A projeção do presidente da Aproman é que em julho de 2017 o valor chegue a R$ 1,50. A elevação seria necessária para cobrir os custos de produção.
Na avaliação de Abrunhoza, ao mesmo tempo em que os produtores enfrentam dificuldades, as indústrias comemoram resultados positivos. A afirmação foi contestada por Pasquini. “Com a mandioca vindo de fora, os preços sobem e a margem de lucros fica espremida”.
Apesar de discordarem em relação a lucratividade, os dois presidentes concordam que pode haver falta do produto. Em pouco tempo, disse Pasquini, as indústrias poderão funcionar com 30% a 40% da capacidade. Na área rural, a queda na quantidade de produtores poderá cair pela metade, segundo Abrunhoza.
Para o representante dos mandiocultores, seria necessário ampliar as ações governamentais voltadas para as atividades rurais, principalmente em pequenas propriedades. “Quem está segurando a economia até agora? A agricultura. Mesmo assim, os agricultores são desvalorizados”.