Com “guichê” único, governo espera R$ 50 bi a mais de fluxo de comércio
RIO DE JANEIRO – Num cenário de fraco saldo da balança comercial, o governo estuda medidas para agilizar a liberação de mercadorias e aumentar a competitividade externa do país.
Uma delas é integrar todos os "guichês" pelos quais exportadores e importadores têm de passar.
Trata-se de um projeto de um portal único para o registro de todas as operações de comércio exterior em todos os órgãos que de algum modo se relacionam com a questão. Tais como Receita Federal, Anvisa, autoridades portuárias, entre outros.
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ricardo Schaefer, o portal único para registrar todas as operações deverá gerar uma adição de R$ 50 bilhões ao fluxo de comércio do país (importações e exportações) em um ano.
"O sistema está sendo construído em etapas. Primeiro, vamos abrir para o registro de importações. A previsão é que em 2015 o sistema unificado estará em operação de forma integral", disse.
O ganho se dará com o menor número de dias que as mercadorias ficam paradas em portos e terminais à espera de autorização de entrada no país.
BALANÇA COMERCIAL – Sobre o fraco desempenho das exportações do país, Schaefer afirmou que a crise argentina tem um peso expressivo.
Um dos exemplos é o setor automotivo, que é afetado pelas vendas menores ao país vizinho.
O Brasil fechou junho com o melhor resultado de balança comercial para o mês desde 2011. As exportações superaram as importações em US$ 2,4 bilhões, segundo informações divulgadas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O resultado positivo ajudou a diminuir o rombo no ano. O deficit agora é de US$ 2,5 bilhões, menor do que o registrado no primeiro semestre de 2013, quando ficou em US$ 3,1 bilhões.
A diferença ainda não é suficiente para dar tranquilidade ao governo, que espera superavit comercial ao fim de 2014.
No ano passado, o saldo positivo de US$ 2,6 bilhões só foi possível com a venda contábil ao exterior de sete plataformas de petróleo, que inflaram as exportações brasileiras em US$ 7,8 bilhões.
Uma delas é integrar todos os "guichês" pelos quais exportadores e importadores têm de passar.
Trata-se de um projeto de um portal único para o registro de todas as operações de comércio exterior em todos os órgãos que de algum modo se relacionam com a questão. Tais como Receita Federal, Anvisa, autoridades portuárias, entre outros.
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ricardo Schaefer, o portal único para registrar todas as operações deverá gerar uma adição de R$ 50 bilhões ao fluxo de comércio do país (importações e exportações) em um ano.
"O sistema está sendo construído em etapas. Primeiro, vamos abrir para o registro de importações. A previsão é que em 2015 o sistema unificado estará em operação de forma integral", disse.
O ganho se dará com o menor número de dias que as mercadorias ficam paradas em portos e terminais à espera de autorização de entrada no país.
BALANÇA COMERCIAL – Sobre o fraco desempenho das exportações do país, Schaefer afirmou que a crise argentina tem um peso expressivo.
Um dos exemplos é o setor automotivo, que é afetado pelas vendas menores ao país vizinho.
O Brasil fechou junho com o melhor resultado de balança comercial para o mês desde 2011. As exportações superaram as importações em US$ 2,4 bilhões, segundo informações divulgadas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O resultado positivo ajudou a diminuir o rombo no ano. O deficit agora é de US$ 2,5 bilhões, menor do que o registrado no primeiro semestre de 2013, quando ficou em US$ 3,1 bilhões.
A diferença ainda não é suficiente para dar tranquilidade ao governo, que espera superavit comercial ao fim de 2014.
No ano passado, o saldo positivo de US$ 2,6 bilhões só foi possível com a venda contábil ao exterior de sete plataformas de petróleo, que inflaram as exportações brasileiras em US$ 7,8 bilhões.