Com menor oferta, Indicador do milho atinge R$ 50,01/sc
SÃO PAULO – Os valores internos do milho seguem em alta. Na sexta-feira, 6, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas-SP) atingiu R$ 50,01/saca de 60 kg, o maior patamar nominal de toda a série do Cepea, iniciada em 2004.
Já em termos reais, a média parcial de maio, de R$ 49,55/sc, é a maior desde janeiro de 2008 (valores atualizados pelo IGP-DI de abril/16). De acordo com dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, no Paraná, onde a disputa pelo grão está mais acirrada, alguns negócios já são realizados a R$ 52/sc.
O impulso vem da menor oferta. Segundo pesquisadores do Cepea, a colheita da safra de verão está na reta final, mas muitos produtores estão retraídos, negociando apenas lotes pontuais. Esses vendedores estão apreensivos quanto ao desenvolvimento do cereal da segunda safra.
Apesar das chuvas em muitas regiões produtoras no final de abril, foi pequeno o alívio às lavouras – a situação é considerada crítica em alguns casos. Especulações indicam que a produtividade pode ser uma das menores das últimas temporadas. Enquanto isso, a demanda segue firme.
Novos dados oficiais indicam menor produtividade nas lavouras de milho. Após o Deral/Seab divulgar no final de abril queda de 6% na produtividade do Paraná frente à safra anterior, o Imea indicou, no início de maio, possível redução de 16,5% em Mato Grosso, com o rendimento na casa de 91 sc/ha.
Apesar do aumento na área em importantes regiões, a menor produtividade pode resultar em queda considerável da produção da segunda safra.
Diante desse cenário, o Brasil já vem importando pequenas quantidades de milho, especialmente de países vizinhos.
Quanto às exportações, foram apenas 370,5 mil toneladas de milho embarcadas em abril, ao preço de US$ 178,2/tonelada, ou de R$ 37,98/sc, também inferior ao verificado nas regiões brasileiras.
Já em termos reais, a média parcial de maio, de R$ 49,55/sc, é a maior desde janeiro de 2008 (valores atualizados pelo IGP-DI de abril/16). De acordo com dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, no Paraná, onde a disputa pelo grão está mais acirrada, alguns negócios já são realizados a R$ 52/sc.
O impulso vem da menor oferta. Segundo pesquisadores do Cepea, a colheita da safra de verão está na reta final, mas muitos produtores estão retraídos, negociando apenas lotes pontuais. Esses vendedores estão apreensivos quanto ao desenvolvimento do cereal da segunda safra.
Apesar das chuvas em muitas regiões produtoras no final de abril, foi pequeno o alívio às lavouras – a situação é considerada crítica em alguns casos. Especulações indicam que a produtividade pode ser uma das menores das últimas temporadas. Enquanto isso, a demanda segue firme.
Novos dados oficiais indicam menor produtividade nas lavouras de milho. Após o Deral/Seab divulgar no final de abril queda de 6% na produtividade do Paraná frente à safra anterior, o Imea indicou, no início de maio, possível redução de 16,5% em Mato Grosso, com o rendimento na casa de 91 sc/ha.
Apesar do aumento na área em importantes regiões, a menor produtividade pode resultar em queda considerável da produção da segunda safra.
Diante desse cenário, o Brasil já vem importando pequenas quantidades de milho, especialmente de países vizinhos.
Quanto às exportações, foram apenas 370,5 mil toneladas de milho embarcadas em abril, ao preço de US$ 178,2/tonelada, ou de R$ 37,98/sc, também inferior ao verificado nas regiões brasileiras.