Combate ao greening depende de políticas públicas e do apoio da iniciativa privada
Considerando o período de 2007 até 2016, 1,5 milhão de árvores cítricas deverão ser eliminadas em toda a região Noroeste do Paraná. O motivo: greening. A previsão é preocupante, por isso, o secretário municipal de Agricultura de Paranavaí, Osmar Wessler, afirma: “É necessário criar políticas públicas para conter o avanço da doença”.
O problema é que a Administração Municipal não dispõe de recursos financeiros e humanos suficientes para investir na fiscalização. “No ano passado tivemos reuniões com [representantes de diferentes] entidades, e nossa ideia era fazer parcerias para resolver o problema, mas acabamos ficando sozinhos”, diz o secretário.
Wessler reconhece a gravidade da situação. “Muitos pomares estão se acabando, especialmente os menores. Os produtores estão desestimulados”. Na avaliação dele, é preciso retomar as discussões e estabelecer novamente o contato com a iniciativa privada, para que seja possível eliminar a doença e salvar os pomares da região.
De acordo com números da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), existem aproximadamente 12 milhões de árvores cítricas na região. E toda a plantação pode ficar comprometida se o avanço do greening não for contido. É que a doença limita o crescimento dos vasos que distribuem a seiva elaborada, comprometendo, assim, a qualidade das frutas.
Metade desse número de plantas está no Extremo-Noroeste – Paranavaí e municípios vizinhos. Ao todo, são 11 mil hectares de árvores. E desde os pomares até as indústrias de processamento de suco, são mais de 5.000 empregos diretos e um faturamento bruto anual de aproximadamente R$ 250 milhões.
GREENING – A doença provoca manchas amareladas nas folhas, compromete o crescimento da fruta, deixando-a assimétrica. Isso impede a maturação e prejudica a sanidade e o sabor. Os primeiros casos do greening registrados no Extremo-Noroeste foram em 2007, alastrando-se rapidamente. Como resultado, houve declínio na produção de citros na região.
COMBATE – Os meios de combate à doença requerem grandes investimentos, por isso, muitos produtores não têm condições de aplicá-los. Assim, enquanto não são criadas políticas públicas voltadas para a erradicação de plantas contaminadas, a Administração Municipal recorre ao Decreto 9.862/2007, que proíbe o plantio, o comércio, o transporte e a produção de murtas, plantas que abrigam os mosquitos transmissores do greening.
O problema é que a Administração Municipal não dispõe de recursos financeiros e humanos suficientes para investir na fiscalização. “No ano passado tivemos reuniões com [representantes de diferentes] entidades, e nossa ideia era fazer parcerias para resolver o problema, mas acabamos ficando sozinhos”, diz o secretário.
Wessler reconhece a gravidade da situação. “Muitos pomares estão se acabando, especialmente os menores. Os produtores estão desestimulados”. Na avaliação dele, é preciso retomar as discussões e estabelecer novamente o contato com a iniciativa privada, para que seja possível eliminar a doença e salvar os pomares da região.
De acordo com números da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), existem aproximadamente 12 milhões de árvores cítricas na região. E toda a plantação pode ficar comprometida se o avanço do greening não for contido. É que a doença limita o crescimento dos vasos que distribuem a seiva elaborada, comprometendo, assim, a qualidade das frutas.
Metade desse número de plantas está no Extremo-Noroeste – Paranavaí e municípios vizinhos. Ao todo, são 11 mil hectares de árvores. E desde os pomares até as indústrias de processamento de suco, são mais de 5.000 empregos diretos e um faturamento bruto anual de aproximadamente R$ 250 milhões.
GREENING – A doença provoca manchas amareladas nas folhas, compromete o crescimento da fruta, deixando-a assimétrica. Isso impede a maturação e prejudica a sanidade e o sabor. Os primeiros casos do greening registrados no Extremo-Noroeste foram em 2007, alastrando-se rapidamente. Como resultado, houve declínio na produção de citros na região.
COMBATE – Os meios de combate à doença requerem grandes investimentos, por isso, muitos produtores não têm condições de aplicá-los. Assim, enquanto não são criadas políticas públicas voltadas para a erradicação de plantas contaminadas, a Administração Municipal recorre ao Decreto 9.862/2007, que proíbe o plantio, o comércio, o transporte e a produção de murtas, plantas que abrigam os mosquitos transmissores do greening.