Começa discussão sobre duplicação até Nova Londrina com praça de pedágio

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (Aciap), João Roberto Viotto, aproveitou a presença na cidade do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José (Pepe) Richa Filho, do diretor-geral do DER, Nelson Leal Júnior, e do presidente da Viapar, Camilo Carvalho, quinta-feira, para lançar uma discussão que já vinha acontecendo em reuniões mais privadas: a duplicação da BR-376 entre Paranavaí e o trevo de Nova Londrina, com uma praça de pedágio em Guairaçá.
O pedido da extensão da duplicação da pista até o Porto São José não é nova e a sociedade já está mobilizada neste sentido e o pleito já foi levado ao governador Beto Richa. O que se começa a discutir é a viabilização da obra através da implantação de uma praça de pedágio no trecho.
No último dia 11, o deputado Tião Medeiros participou de uma reunião com a diretoria da Aciap, quando lançou a ideia. Tocando em assuntos delicados, o parlamentar lembrou a necessidade de o Governo do Estado renovar o contrato de concessão de rodovias.
Ele se posicionou dizendo que se sentiria confortável defender a renovação do contrato com a Viapar desde que haja uma redução tarifária e a prestação de novos serviços.
Na mesma ocasião, Medeiros disse que não há como se falar em ampliar a duplicação sem discutir de onde virão os recursos para isso. E que também se posiciona favorável a uma nova praça de pedágio desde que em valores justos, bem abaixo do que é praticado hoje nas praças já existentes.
Foi esta ideia que João Roberto levou à discussão pública, afirmando no ato de quinta-feira de que o empresariado está aberto a negociar a duplicação como sugerido pelo deputado Tião Medeiros, ou seja, com o pagamento de uma tarifa justa. “O que o empresário não aceita é pagar e não ter o serviço ou o serviço ser de má qualidade”, disse ele.
A Viapar mostrou-se receptível a ideia e os representantes do governo aceitaram discutir esta possibilidade.
“Como disse o deputado Medeiros temos que enfrentar estas questões. Não adianta ficar acreditando que a obra será realizada se não for viabilizado o recurso. O Governo não tem fábrica de dinheiro. Mas nós, de forma inteligente e justa, podemos viabilizar esta benfeitoria. O deputado Medeiros está à frente desse processo e certamente o conduzirá a bom termo”, assina João Roberto.