Confirmada a reunião entre servidores municipais e prefeito Rogério Lorenzetti

Amanhã, às 9 horas, servidores municipais de Paranavaí se reunirão com o prefeito Rogério Lorenzetti. Eles querem a revogação do decreto que reduz o valor do adicional de insalubridade para algumas categorias e extingue o benefício para outras.
Na tarde de ontem, o secretário de Comunicação Social, Jorge Roberto Pereira da Silva, confirmou a audiência e desmentiu o boato de que o prefeito viajaria para o Japão antes de receber os funcionários. Segundo ele, a viagem está programada para outubro.
A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Paranavaí (Sinserpar), Eliane Tavares, disse que a expectativa dos trabalhadores é que o impasse seja resolvido o quanto antes, para que o adicional de insalubridade seja incluído no próximo pagamento.
Segundo Eliane, diferentes categorias foram prejudicadas com a redução do valor ou o corte do adicional de insalubridade. Seriam quase 300 funcionários e um total de R$ 70 mil por mês.
A mudança em relação ao índice repassado para os servidores por condições de risco no local de trabalho aconteceu com base em um laudo feito em 2007. Mas, de acordo com Eliane, a avaliação não considerou uma série de categorias, por isso, está defasada.
Agora, um novo laudo está sendo preparado por uma empresa licitada pela Administração Municipal. A expectativa é que seja concluído em quatro meses. A proposta do Sinserpar é que o pagamento do adicional de insalubridade seja mantido pelo menos até que este novo relatório esteja pronto.
GREVE – A medida tomada pela Administração Municipal desagradou os servidores. Por isso, na última quinta-feira dezenas deles se reuniram em assembleia organizada pelo Sinserpar. Na ocasião, votaram a favor de uma paralisação, caso não haja algum tipo de acordo. A greve poderá ser deflagrada a partir de quarta-feira.
O problema da insalubridade surgiu meses depois de os funcionários municipais reivindicarem reajustes salariais. No dia 1º de julho, eles se reuniram com Lorenzetti para apresentar uma lista de pedidos que incluía, ainda, investimentos para melhorar as condições de trabalho em diferentes setores.
Na ocasião, o prefeito afirmou que a Administração Municipal atingiu o limite prudencial que impede aumento na folha de pagamento ou ampliação do orçamento. Desta forma, afirmou Lorenzetti, a maioria dos pedidos teria de ser discutida em outra oportunidade. Desde então, os servidores municipais estão em estado de greve.