Conscientização de jovens e teste rápido, as “armas” para barrar avanço da AIDS
#partiuteste. Com essa mensagem, a campanha de combate à AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), pretende alcançar os jovens e estimular para a necessidade de fazer o teste rápido de HIV.
Na região de Paranavaí são várias atividades durante o Carnaval, incluindo também a distribuição de preservativos, além de material de conscientização e esclarecimento.
Neste ano, a comunidade deve receber material com os cuidados básicos de prevenção e teste rápido para HIV, Sífilis e Hepatites B e C. Como diz a diretora da 14ª Regional de Saúde, Verônica Moraes Fracisquini Gardin, a informação é fundamental no controle dessas e de outras doenças.
Por isso, o estímulo ao teste rápido. Paralelamente, o alerta para que as pessoas não se exponham a comportamentos de risco, tais como sexo sem camisinha e uso de seringas compartilhadas.
O jovem demonstra menos preocupação e, por isso, o foco no trabalho preventivo junto a esse grupo, reforça Maria da Penha Francisco, coordenadora do Programa DST/AIDS no âmbito da Regional. Também chama a atenção o índice de crescimento de casos de HIV entre os homossexuais (detalhes abaixo).
HIV positivo não significa estar doente. Hoje o portador faz acompanhamento médico e na maioria dos casos não adoece. Não significa que se trata de uma doença menos perigosa. Pelo contrário. Ela continua matando e não tem cura. O tratamento, além de caro, muda a rotina do paciente.
O teste é fundamental na estratégia de saúde pública. Para 2020 a meta é atingir 90% das pessoas testados, 90% dos portadores tratados e 90% com carga viram indetectável, isto é, sem desenvolver a doença.
O chefe da Divisão de Vigilância em Saúde, Walter Sordi Júnior, defende uma reflexão sobre as atitudes dos jovens para reverter o cenário de tantos casos de DSTs, refletindo na qualidade de vida e gerando custos à saúde pública.
OS TESTES – Na área da 14ª Regional de Saúde 70% dos municípios já estão com os testes implantados e à disposição. O serviço é prestado em Cruzeiro do Sul, Diamante do Norte, Guairaçá, Loanda, Marilena, Mirador, Nova Aliança, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranavaí, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Isabel do Ivaí, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná, Santo Antônio do Caiuá, São Carlos do Ivaí, Terra Rica.
Os resultados são satisfatórios desde que houve a disseminação do serviço, em 2012. O aumento foi de 157% no número de testes, informa Verônica Francisquini. As mulheres são as que mais fazem os testes, cerca de (68%). Porém, a taxa de positividade é maior entre homens com uma média de 60%.
O aumento das testagens possibilitou a descoberta de casos com mais precocidade, principalmente em municípios de pequeno porte, destaca. A taxa de detecção na região está em torno de 15,0 a cada 100.000 mil habitantes.
Após o diagnóstico nos municípios de origem do paciente, a assistência médica as pessoas com sorologia positiva para HIV ocorre no SINAS – Sistema Integrado de Atendimento em Saúde na cidade de Paranavaí, uma estrutura com recurso dos governos Municipal, Estadual e Federal. A coordenação do Programa DST/AIDS de Paranavaí é da enfermeira Marielza Sestário.
AS MAIORES VÍTIMAS – A faixa etária mais atingida é de 20 a 49 anos, com 84% dos casos. Há também aumento significativo na faixa etária maior de 50 anos, respondendo por cerca de 10% do total de testes realizados.
Considerando a exposição, os heterossexuais correspondem, em média, 78% dos casos nos últimos 05 anos. Assim como em todo Brasil é possível perceber um aumento de casos na população jovem homossexual, analisa Maria da Penha. No âmbito da 14ª Regional de Saúde nos últimos 05 anos o percentual de casos aumentou de 17% dos casos notificados em 2010, para 24,3% em 2014 dos casos notificados.
PARANÁ – A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes, em 2013. No Estado do Paraná essa taxa é de 18,5 a cada 100 mil habitantes.
O Paraná busca a ampliação dos municípios com a realização dos testes rápido na atenção primária, e para que isso aconteça trabalha na capacitação dos profissionais, no acolhimento e aconselhamento pré e pós-Testes. Outra ação que vem dando resultados satisfatórios consiste na “Operação Verão”, uma estratégia que faz chegar à população local e aos turistas não só informações, mas alguns serviços entre eles a realização dos Testes.
BRASIL – De acordo com o Ministério da Saúde a maioria dos brasileiros (94%) sabe que a camisinha é melhor forma de prevenção às DST e Aids. Mesmo assim, 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses. A pesquisa foi apresentada durante o lançamento da campanha de prevenção às DST e Aids para o Carnaval 2015.
A pesquisa demonstra que o nível de conhecimento da importância do uso do preservativo na população continua alto e que uso de camisinhas no sexo casual também vem se mantendo estável entre 2004 e 2013. No entanto, o que tem mudado muito é o comportamento das relações, com aumento do número de parceiros
Diante deste panorama, o Ministério da Saúde optou por uma campanha de Carnaval focada na prevenção, combinando camisinha, testagem e tratamento. Para tanto, houve um fortalecimento de estratégias complementares ao uso do preservativo.
Na região de Paranavaí são várias atividades durante o Carnaval, incluindo também a distribuição de preservativos, além de material de conscientização e esclarecimento.
Neste ano, a comunidade deve receber material com os cuidados básicos de prevenção e teste rápido para HIV, Sífilis e Hepatites B e C. Como diz a diretora da 14ª Regional de Saúde, Verônica Moraes Fracisquini Gardin, a informação é fundamental no controle dessas e de outras doenças.
Por isso, o estímulo ao teste rápido. Paralelamente, o alerta para que as pessoas não se exponham a comportamentos de risco, tais como sexo sem camisinha e uso de seringas compartilhadas.
O jovem demonstra menos preocupação e, por isso, o foco no trabalho preventivo junto a esse grupo, reforça Maria da Penha Francisco, coordenadora do Programa DST/AIDS no âmbito da Regional. Também chama a atenção o índice de crescimento de casos de HIV entre os homossexuais (detalhes abaixo).
HIV positivo não significa estar doente. Hoje o portador faz acompanhamento médico e na maioria dos casos não adoece. Não significa que se trata de uma doença menos perigosa. Pelo contrário. Ela continua matando e não tem cura. O tratamento, além de caro, muda a rotina do paciente.
O teste é fundamental na estratégia de saúde pública. Para 2020 a meta é atingir 90% das pessoas testados, 90% dos portadores tratados e 90% com carga viram indetectável, isto é, sem desenvolver a doença.
O chefe da Divisão de Vigilância em Saúde, Walter Sordi Júnior, defende uma reflexão sobre as atitudes dos jovens para reverter o cenário de tantos casos de DSTs, refletindo na qualidade de vida e gerando custos à saúde pública.
OS TESTES – Na área da 14ª Regional de Saúde 70% dos municípios já estão com os testes implantados e à disposição. O serviço é prestado em Cruzeiro do Sul, Diamante do Norte, Guairaçá, Loanda, Marilena, Mirador, Nova Aliança, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranavaí, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Isabel do Ivaí, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná, Santo Antônio do Caiuá, São Carlos do Ivaí, Terra Rica.
Os resultados são satisfatórios desde que houve a disseminação do serviço, em 2012. O aumento foi de 157% no número de testes, informa Verônica Francisquini. As mulheres são as que mais fazem os testes, cerca de (68%). Porém, a taxa de positividade é maior entre homens com uma média de 60%.
O aumento das testagens possibilitou a descoberta de casos com mais precocidade, principalmente em municípios de pequeno porte, destaca. A taxa de detecção na região está em torno de 15,0 a cada 100.000 mil habitantes.
Após o diagnóstico nos municípios de origem do paciente, a assistência médica as pessoas com sorologia positiva para HIV ocorre no SINAS – Sistema Integrado de Atendimento em Saúde na cidade de Paranavaí, uma estrutura com recurso dos governos Municipal, Estadual e Federal. A coordenação do Programa DST/AIDS de Paranavaí é da enfermeira Marielza Sestário.
AS MAIORES VÍTIMAS – A faixa etária mais atingida é de 20 a 49 anos, com 84% dos casos. Há também aumento significativo na faixa etária maior de 50 anos, respondendo por cerca de 10% do total de testes realizados.
Considerando a exposição, os heterossexuais correspondem, em média, 78% dos casos nos últimos 05 anos. Assim como em todo Brasil é possível perceber um aumento de casos na população jovem homossexual, analisa Maria da Penha. No âmbito da 14ª Regional de Saúde nos últimos 05 anos o percentual de casos aumentou de 17% dos casos notificados em 2010, para 24,3% em 2014 dos casos notificados.
PARANÁ – A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes, em 2013. No Estado do Paraná essa taxa é de 18,5 a cada 100 mil habitantes.
O Paraná busca a ampliação dos municípios com a realização dos testes rápido na atenção primária, e para que isso aconteça trabalha na capacitação dos profissionais, no acolhimento e aconselhamento pré e pós-Testes. Outra ação que vem dando resultados satisfatórios consiste na “Operação Verão”, uma estratégia que faz chegar à população local e aos turistas não só informações, mas alguns serviços entre eles a realização dos Testes.
BRASIL – De acordo com o Ministério da Saúde a maioria dos brasileiros (94%) sabe que a camisinha é melhor forma de prevenção às DST e Aids. Mesmo assim, 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses. A pesquisa foi apresentada durante o lançamento da campanha de prevenção às DST e Aids para o Carnaval 2015.
A pesquisa demonstra que o nível de conhecimento da importância do uso do preservativo na população continua alto e que uso de camisinhas no sexo casual também vem se mantendo estável entre 2004 e 2013. No entanto, o que tem mudado muito é o comportamento das relações, com aumento do número de parceiros
Diante deste panorama, o Ministério da Saúde optou por uma campanha de Carnaval focada na prevenção, combinando camisinha, testagem e tratamento. Para tanto, houve um fortalecimento de estratégias complementares ao uso do preservativo.