Conversa de Lula com FHC seria benéfica, diz Jaques Wagner
RIO DE JANEIRO (FOLHAPRESS) – O ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse ontem que aplaude a iniciativa dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso de se reunirem para discutir a atual situação política brasileira.
Conforme a Folha de S.Paulo revelou, Lula procurou interlocutores comuns a ele e a FHC para tentar marcar uma conversa.
Wagner, que afirmou não ter recebido a informação do encontro, disse que a pauta não deveria se restringir a um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os dois presidentes teriam uma agenda de longo prazo sobre o futuro do país, "muito superior ao impeachment", afirmou.
O petista reconheceu que o momento é difícil e que demanda dos atores políticos nacionais serenidade e bom senso, duas características que segundo Wagner os ex-presidentes têm. O ministro afirmou que a despeito da polarização das últimas eleições, oposição e situação precisam dialogar.
"Eu considero que é fundamental que a gente mantenha cada qual a sua posição, mas não perca o norte de que há algo superior a convicções ideológicas e político-partidárias de cada um, que é o futuro do país", afirmou Wagner, que esteve no Rio para o lançamento de um navio de pesquisa da Marinha, ao lado do ministro Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia).
Wagner acrescentou que, embora um eventual processo de impeachment dependa da Câmara, ele não vê a possibilidade ocorrendo num futuro próximo. Segundo o ministro, não há apoio suficiente para a instalação de um processo de impedimento no Congresso.
O ministro criticou a relação entre oposição e governo no país, numa situação que ele chamou de "dicotomia que não se conversa". Segundo ele, os países que escolheram o caminho da polarização não prosperaram.
Conforme a Folha de S.Paulo revelou, Lula procurou interlocutores comuns a ele e a FHC para tentar marcar uma conversa.
Wagner, que afirmou não ter recebido a informação do encontro, disse que a pauta não deveria se restringir a um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os dois presidentes teriam uma agenda de longo prazo sobre o futuro do país, "muito superior ao impeachment", afirmou.
O petista reconheceu que o momento é difícil e que demanda dos atores políticos nacionais serenidade e bom senso, duas características que segundo Wagner os ex-presidentes têm. O ministro afirmou que a despeito da polarização das últimas eleições, oposição e situação precisam dialogar.
"Eu considero que é fundamental que a gente mantenha cada qual a sua posição, mas não perca o norte de que há algo superior a convicções ideológicas e político-partidárias de cada um, que é o futuro do país", afirmou Wagner, que esteve no Rio para o lançamento de um navio de pesquisa da Marinha, ao lado do ministro Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia).
Wagner acrescentou que, embora um eventual processo de impeachment dependa da Câmara, ele não vê a possibilidade ocorrendo num futuro próximo. Segundo o ministro, não há apoio suficiente para a instalação de um processo de impedimento no Congresso.
O ministro criticou a relação entre oposição e governo no país, numa situação que ele chamou de "dicotomia que não se conversa". Segundo ele, os países que escolheram o caminho da polarização não prosperaram.