Copel avalia propriedades rurais em busca de condições para nova subestação

A Copel está realizando um levantamento técnico em propriedades rurais de Paranavaí. O objetivo é avaliar as condições de cada terreno e, então, as possibilidades de instalação da subestação de energia elétrica e das redes de transmissão.
As visitas configuram o início dos trabalhos. O processo todo inclui a elaboração de um projeto topográfico e as negociações com os proprietários de terras para utilização do espaço. Depois disso, a construção da subestação.
O apelo é para que os produtores rurais permitam que os técnicos da Copel façam as avaliações necessárias. O proprietário Demerval Silvestre destacou: “Que tenham em mente a importância desse trabalho para o desenvolvimento de nossa região”.
Ele faz parte de um grupo de empresários e profissionais autônomos que estão mobilizados para reivindicar melhorias no sistema de distribuição de energia elétrica em Paranavaí e nos municípios da região.
O empresário Paulo Pratinha também participa do movimento em favor da construção de uma nova subestação da Copel em Paranavaí. Ele afirmou que a rede atual não é suficiente para alimentar as indústrias e os sistemas de irrigação de lavouras. 
De acordo com Pratinha, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a construção de uma subestação de 230 kV em Paranavaí. Os trâmites estão em andamento, mas pode levar alguns anos até a conclusão.
Na avaliação do empresário, o sistema garantirá estabilidade à distribuição de energia elétrica, que hoje sofre constantes oscilações. A subestação de 230 kV, no entanto, não será suficiente para suprir a demanda.
Sendo assim, o grupo que representa a sociedade civil organizada solicita a construção de mais uma unidade de 138 kV. A ampliação da rede melhoraria a capacidade de distribuição de energia elétrica, permitindo, inclusive, a vinda de novos empreendimentos industriais para o município.
Segundo Demerval Silvestre, houve casos de empresas que tinham interesse em se instalar em Paranavaí, mas a capacidade limitada e a falta de qualidade na distribuição de energia elétrica impediram que se concretizasse.
Por isso, a sociedade civil organizada segue em busca de apoio político para conseguir a nova subestação da Copel. “Temos cobrado e estamos obtendo respostas positivas”, afirmou Silvestre, referindo-se a contatos feitos com representantes do Governo do Estado.
Recentemente, o advogado Paulo Roberto dos Santos entrou em contato com a equipe do Diário do Noroeste para falar sobre os trâmites para a construção de uma subestação de energia elétrica. Ele contou que a Aneel já havia permitido, mas que ainda existe uma série de etapas para serem cumpridas.
A manifestação do advogado se deu depois que o DN divulgou a mobilização de empresários e profissionais autônomos para reivindicar a construção de mais uma subestação de energia elétrica.