Copel estima economia de 5% de energia durante horário de verão
O gerente da agência regional da Copel, Adenilson Luiz Villani, calcula que a redução até o fim do horário de verão, no dia 16 de fevereiro de 2014, represente 11 vezes a demanda máxima de Paranavaí, alcançando 220 megawatts.
Só para fazer uma comparação, é como se todas as empresas, indústrias e residências da região metropolitana de Ponta Grossa estivessem consumindo o limite máximo de energia ao mesmo tempo.
A economia é explicada pelo fato de escurecer mais tarde. Com isso, a iluminação pública demora para ser acionada e há alternância de carga em empresas, indústria e residências. Significa menor consumo nos horários de ponta.
Outro impacto direto do horário de verão é a diminuição da queima de combustível fóssil nas usinas termelétricas, já que há maior flexibilidade para a operação dos equipamentos de transmissão e distribuição de energia.
De acordo com Villani, os picos de consumo acontecem normalmente das 18 às 21 horas, mas com a mudança, o horário de ponta passa a ser das 19 às 22 horas.
HISTÓRICO – Conforme informações da Copel, esta é a 39ª vez que o horário de verão é adotado no Brasil, a 29ª de forma consecutiva. A história da medida começou na década de 1930. A primeira mudança foi de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932.
Depois, foram mais nove oportunidades: em 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 até 1967. Só em 1985, sob a presidência de José Sarney, é que o horário de verão voltou a ser instituído, não deixando de ser adotado desde então.
Em 2008, foi editado o decreto que estabeleceu regras duradouras para a aplicação da mudança nas três regiões do Brasil, começando sempre no terceiro domingo de outubro e se estendendo até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
Temperaturas elevadas
O horário de verão começa com a previsão de temperaturas elevadas. Segundo informações do Simepar (www.simepar.br), hoje os termômetros devem marcar mínima de 16 e máxima de 30 graus; céu com poucas nuvens.
Amanhã, a temperatura poderá variar de 17 a 32 graus, também com céu aberto. Na segunda e na terça-feira, os termômetros deverão marcar de 18 a 30 graus, mas há possibilidade de chuva.
Significa que o tempo seguirá as condições dos últimos dias. Ontem, por exemplo, a máxima chegou aos 30 graus. E quem saiu de casa precisou se proteger do sol forte.
Dona Lídia Szkomi, 70 anos, optou pela sombrinha. “Não dá para sair sem”. A dona de casa disse que sempre passa protetor solar quando precisa ir para a rua. “O sol é muito forte”.