Copel solta 60 mil peixes para comemorar o Dia Mundial da Água

CURITIBA – A Copel está soltando 60 mil peixes em rios em comemoração ao Dia Mundial da Água, celebrado hoje, dia 22. Parte dos alevinos foi solta nesta semana em afluentes do Rio Iguaçu e no reservatório da Usina Hidrelétrica Governador Ney Braga (Segredo).
Neste domingo, haverá a soltura de mais 15 mil peixes em sete rios da região de Chopinzinho. “É uma contribuição para a renovação da fauna aquática”, diz o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer.
A soltura do domingo ocorrerá nos Rios Chopim, Chopinzinho, Pedrosa, do Meio, Capivara, Dorio e Campina, com participação de voluntários da Copel, Prefeitura Municipal de Chopinzinho, Associação Comercial e Empresarial de Chopinzinho e Rotary Club.
Ações ambientais de soltura dos alevinos já foram realizadas na quarta (19) e na quinta-feira (20) nos municípios de Clevelândia e Palmas. O município de Foz do Jordão promoverá o mesmo evento na próxima semana.
Os filhotes de peixes, das espécies jundiá, lambari e surubim do Iguaçu, foram reproduzidos na Estação Experimental de Estudos Ictiológicos da Copel na Usina Governador Ney Braga (Segredo).
A Estação de Estudos Ictiológicos é um centro dedicado à pesquisa e reprodução em larga escala de espécies típicas do Rio Iguaçu, visando o equilíbrio ambiental de toda a bacia hidrográfica.
Dotada de equipamentos modernos e aprimorados métodos científicos, a estação responde pela condução das principais pesquisas voltadas à ictiofauna do maior rio paranaense. São 6,2 mil metros quadrados de área alagada e uma capacidade para produzir anualmente mais de um milhão de alevinos.
MUDAS DE ÁRVORES – Ainda como parte da data alusiva à preservação dos recursos hídricos, a Copel também atendeu aos pedidos de doação de mudas de árvores feitos por diversas prefeituras e escolas do Estado.
São quase três mil unidades de espécies como dedaleiro, caliandra, ipê (roxo, rosa, branco e amarelo), vacum, canela-cotia, alecrim, aroeira, cabreúva, caroba, quaresmeira e pata-de-vaca, entre as nativas, e também de cerejeira-do-japão, canela-de-cheiro, calistemo, hibisco, extremosa e coleuteria, das exóticas.
As mudas são retiradas gradativamente pelos solicitantes em um dos seis hortos florestais que a companhia mantém no Estado para produzir as espécies mais adequadas à recuperação de áreas degradadas e à arborização urbana.
A produção dessas mudas abastece os espaços naturais no entorno dos reservatórios das usinas e de seus afluentes e também os programas ambientais de melhoria da arborização urbana dos municípios da área de concessão.