Correios garante serviços à população

Em busca de solução para o acordo coletivo de trabalho, os Correios ofereceram na quarta-feira (dia 5) reposição integral da inflação – ou seja, reajuste de 5,2% sobre os salários e os benefícios econômicos vigentes em 31 de agosto passado.
O índice garante o poder de compra, pois repõe a inflação dos últimos doze meses. O salário-base inicial, por exemplo, iria para R$ 991,77. Se somado o adicional de atividade que os carteiros recebem, o vencimento subiria para R$ 1.289,30. Este cargo é de nível médio.
Os Correios ainda oferecem aos trabalhadores vale transporte, assistência médica, hospitalar e odontológica para empregados e seus dependentes (inclusive na aposentadoria) e adicionais de atividade. Nos últimos nove anos os trabalhadores da ECT tiveram até 138% de reajuste salarial, sendo 35% de aumento real.
No entanto, a empresa possui plano de contingência para garantir a prestação de serviços à população caso venha a ocorrer paralisação nas localidades de trabalho nos próximos dias.
Entre as medidas que a empresa poderá vir a adotar estão realocação de empregados das áreas administrativas, contratação de trabalhadores temporários, realização de horas extras e mutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos finais de semana.
Pelas informações publicadas pelas entidades sindicais, hoje serão realizadas assembleias de trabalhadores em 13 estados para deliberar sobre a aceitação ou não da proposta oferecida. Nos demais estados as assembleias vão do dia 11 ao dia 25 de setembro.
Os Correios continuam abertos ao diálogo e acreditam que tenham oferecido proposta adequada para fechamento do acordo coletivo. No entanto, em caso de paralisação, tomará as medidas cabíveis para garantir a normalidade do atendimento à população brasileira.
As informações são da assessoria de imprensa dos Correios.