Corretores de imóveis recebem orientações para ajudar no combate à dengue

O secretário municipal de Governo e coordenador da Comissão de Emergência de Enfrentamento à Dengue, Nivaldo Mazzin, conduziu reunião com os corretores de imóveis do município para passar orientações e tirar dúvidas sobre ações a serem executadas nas residências e pontos comerciais fechados para venda ou aluguel na cidade.
O encontro aconteceu no início da noite da última terça-feira (29), na Sala de Reuniões da Aciap.
“O momento agora é de pensar estratégias para que cada segmento se envolva ao máximo no combate à dengue. Temos uma preocupação de que haja um controle rigoroso nesses imóveis fechados para evitar os criadouros de larvas e a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Vamos continuar fiscalizando, mas quanto mais setores envolvidos nesta batalha, mais rápido vamos tirar o município dessa situação de epidemia”, apontou Nivaldo.
Para os corretores, o desafio é o número de imóveis fechados no município. Segundo um levantamento feito entre as imobiliárias, no último trimestre de 2012 havia pouco mais de 2.500 residências e pontos comerciais disponíveis para locação e venda em Paranavaí.
“A responsabilidade de manutenção do imóvel é do proprietário. Quanto mais cuidada estiver a casa ou o ponto, mais rápido ele consegue locar ou vender. Nós orientamos para que ele mantenha tudo limpo, organizado, mas muitas vezes os donos são de fora da cidade e não conseguem fazer este controle efetivo. Agora nossa missão é prestar um serviço para o nosso cliente e para a nossa cidade, de ajudar a vistoriar essas situações de risco de dengue”, ponderou o corretor Aldacir Araújo Chaves.

Imóveis fechados também estão sujeitos a notificações e multas
Uma informação importante repassada aos corretores durante a reunião foi de que os imóveis fechados também são fiscalizados pelos agentes de combate à dengue do município e estão sujeitos a notificações e multas como qualquer outra localidade.
“Os agentes entram nos quintais e vistoriam tudo. Se forem encontradas larvas, nós fazemos a coleta e levamos para o laboratório para confirmar se é de Aedes aegypti. A partir daí começam as notificações e multas. Nós não queremos penalizar ninguém, o que queremos é que os focos sejam eliminados e que a epidemia pare”, frisou o diretor da Vigilância.
“Os proprietários dos imóveis precisam saber que o resultado da falta de cuidado pode ser bem salgado no bolso depois. É como no trânsito. Quando você comete uma infração, recebe uma notificação em casa e tem um prazo para se defender, para corrigir a situação. Se essa correção não é feita no prazo, aquela notificação se transforma numa multa alta. No caso da dengue é a mesma coisa. O município notifica, dá um prazo para a limpeza e caso ela não ocorra, gera-se a multa. Essa multa é cobrada com juros e correção diária, e o município não pode cancelar nada depois. Isso seria desistência de receita e acarreta em processos para a administração municipal junto ao Tribunal de Contas. Por isso estamos convocando todos os segmentos e a população para participar ativamente do combate à dengue, com consciência do direito e dos deveres de cada cidadão nesta luta”, explicou o secretário de Infraestrutura do município, Eurípedes Lemes Silva.
Participaram ainda da reunião o secretário municipal de Meio Ambiente, João Marques; a Diretora de Turismo, Sony Zerbato Felippe; o delegado operacional da 8ª SDP, Carlos Henrique Rossato Gomes; Danielle Hoshika Costa, da Vigilância em Saúde; e os corretores das empresas Generoso Imóveis, Ricardo Imóveis, Monthoya, Givanildo Imóveis, Imobiliária Araújo e Noêmia Imobiliária.