Corpo de Bombeiros alerta sobre riscos de incêndios florestais

A falta de chuvas no primeiro semestre deste ano, associada à baixa umidade do ar, provocou o aumento de focos de incêndio no Estado. De acordo com dados do Corpo de Bombeiros do Paraná, foram 3.793 casos nos seis primeiros meses deste ano, ante 2.516 registrados no mesmo período de 2017 – aumento de 44%.
As cidades com maior incidência de focos no período foram Paranavaí, com 391 registros, e Maringá, com 298. Apucarana, no Vale do Ivaí, vem logo em seguida, com 232. Curitiba registrou 214 ocorrências.
De acordo com o Simepar, não há previsão de chuvas para o Noroeste nos próximos dias. Hoje, por exemplo, deve chover em algumas regiões do Estado, menor no Noroeste.
A capitã do Corpo de Bombeiros do Paraná, Rafaela Diotalevi, explicou que quando chove menos o mato fica mais seco e, consequentemente, existe maior probabilidade de incêndios ambientais. Os focos, no entanto, não são provocados apenas por causas naturais.
“Os seres humanos costumam jogar lixos com cacos de vidros em áreas urbanas, principalmente em terrenos baldios, e isso pode gerar novas queimadas”, disse ela. O vidro, em contato com o sol, é um dos principais causadores das queimadas dentro das cidades.