Cotação sofre desvalorização

Desde o início do ano, as cotações da raiz estão em queda, pressionadas pelo aumento da oferta, de acordo com levantamentos do Cepea. Parte dos agricultores, temendo maior desvalorização do produto, tem aumentado o volume colhido.

Além disso, a necessidade de “fazer caixa” para cumprir compromissos e de liberação de áreas de arrendamentos ou para o plantio de outros cultivos, também ajudou a elevar a disponibilidade de matéria-prima.

Entre 20 e 24 de janeiro, a média a prazo da tonelada do produto posto fecularia foi de R$ 506,80 (R$ 0,8814/grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), baixa de 5,4% na comparação com a semana anterior e de 8,7% em quatro semanas.

Segundo colaboradores do Cepea, a oferta de mandioca deve se manter elevada ao menos no primeiro trimestre. No entanto, como houve avanço na colheita de raízes de primeiro ciclo nos últimos meses, a partir de abril a disponibilidade tende a diminuir, levando a um possível aumento nos preços. Essa valorização, porém, seria menos intensa do que a observada no ano passado, também influenciada pelo menor patamar de preços dos derivados. (Cepea/Esalq)