Crescimento do gasto das famílias evita resultado negativo do PIB
RIO DE JANEIRO – Mais uma vez, o consumo das famílias evitou que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrasse uma queda no segundo trimestre deste ano, com alta de 0,6% na comparação com o primeiro trimestre.
O resultado, porém, sofreu uma desaceleração frente aos três primeiros meses do ano, quando o indicador havia crescido 0,9%.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira que a economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre.
Principal componente do cálculo do PIB sob a ótica da demanda (segmentos e tipos de consumo que absorvem os itens produzidos por serviços, indústria e agropecuária), o consumo das famílias completou 35 trimestres consecutivos (desde o último de 2003) de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Nessa base de comparação, houve expansão de 2,4% no segundo trimestre, segundo o IBGE.
Apesar da freada, a inflação em níveis controlados, o crédito ao consumo ainda farto em alguns segmentos e o estímulo de redução do IPI para artigos como eletrodomésticos da linha branca animaram as famílias às compras. Por sua vez, o freio que fez os gastos das famílias perderem ritmo do primeiro para o segundo trimestres veio da inadimplência e do endividamento maiores.
Se o ano se encerrasse em junho (indicador de quatro trimestres acumulados até o segundo trimestre), o consumo das famílias teria crescido 2,5%, mais do que o dobro da da taxa do PIB nesse período (1,2%).
O consumo das famílias tem peso de 60% do PIB e mais do que compensou o fraco desempenho dos investimentos.
Serviços e agropecuária – Se do lado da demanda o que segurou o PIB foi o consumo das famílias, o destaque ficou com o setor de serviços na leitura dos componentes da produção, com crescimento de 0,7% na comparação com os três primeiros meses do ano e de 1,5% ante o segundo trimestre de 2011.
Entre os subsetores, as altas mais expressivas na comparação com o segundo trimestre do ano passado ficaram com administração, saúde e educação públicas (3,3%), serviços de informação (2,6%) e intermediação financeira (1,8%).
Mesmo com peso menor, a agropecuária também ajudou a anular a queda da indústria. Com expansão das safras de milho, café a algodão, o setor cresceu 4,9% em relação aos três primeiros meses do ano e 1,7% ante o segundo trimestre de 2011. Essas lavouras compensaram as perdas registradas pelas de soja e arroz.
O setor de serviços participa com 67% do PIB. Já o peso da agropecuária é de 5,5%.
O resultado, porém, sofreu uma desaceleração frente aos três primeiros meses do ano, quando o indicador havia crescido 0,9%.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira que a economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre.
Principal componente do cálculo do PIB sob a ótica da demanda (segmentos e tipos de consumo que absorvem os itens produzidos por serviços, indústria e agropecuária), o consumo das famílias completou 35 trimestres consecutivos (desde o último de 2003) de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Nessa base de comparação, houve expansão de 2,4% no segundo trimestre, segundo o IBGE.
Apesar da freada, a inflação em níveis controlados, o crédito ao consumo ainda farto em alguns segmentos e o estímulo de redução do IPI para artigos como eletrodomésticos da linha branca animaram as famílias às compras. Por sua vez, o freio que fez os gastos das famílias perderem ritmo do primeiro para o segundo trimestres veio da inadimplência e do endividamento maiores.
Se o ano se encerrasse em junho (indicador de quatro trimestres acumulados até o segundo trimestre), o consumo das famílias teria crescido 2,5%, mais do que o dobro da da taxa do PIB nesse período (1,2%).
O consumo das famílias tem peso de 60% do PIB e mais do que compensou o fraco desempenho dos investimentos.
Serviços e agropecuária – Se do lado da demanda o que segurou o PIB foi o consumo das famílias, o destaque ficou com o setor de serviços na leitura dos componentes da produção, com crescimento de 0,7% na comparação com os três primeiros meses do ano e de 1,5% ante o segundo trimestre de 2011.
Entre os subsetores, as altas mais expressivas na comparação com o segundo trimestre do ano passado ficaram com administração, saúde e educação públicas (3,3%), serviços de informação (2,6%) e intermediação financeira (1,8%).
Mesmo com peso menor, a agropecuária também ajudou a anular a queda da indústria. Com expansão das safras de milho, café a algodão, o setor cresceu 4,9% em relação aos três primeiros meses do ano e 1,7% ante o segundo trimestre de 2011. Essas lavouras compensaram as perdas registradas pelas de soja e arroz.
O setor de serviços participa com 67% do PIB. Já o peso da agropecuária é de 5,5%.