“Cristo bota fé nos jovens”, diz papa Francisco
RIO DE JANEIRO (Folhapress) – Em um português com leve sotaque e estilo coloquial, o papa Francisco se sucedeu à presidente Dilma no palácio do Guanabara para exaltar, em discurso, a importância dos jovens, a quem chamou de "menina dos olhos".
O pontífice afirmou que veio ao Brasil para se juntar a jovens de todo o mundo, que foram atraídos ao país pelos braços do Cristo Redentor. "Cristo abre espaço para eles porque sabe que a energia pode ser maior do que o coração", afirmou em discurso.
"Cristo bota fé nos jovens e confia-lhes o futuro e sua própria casa. E também os jovens botam fé em cristo", complementou o pontífice. No discurso, o papa Francisco reforçou o estilo de recusa a ostentações ao dizer que não trazia ouro, nem prata, mas apenas Jesus Cristo.
O pontífice falou por menos de 15 minutos a autoridades e jornalistas na sede do governo do Rio de Janeiro. Foi o seu primeiro discurso no Brasil, onde desembarcou ontem e ficará até o final da semana.
Em seu chegada à cidade, na tarde de ontem, o pontífice causou preocupação e exigiu um esforço da equipe de segurança pela proximidade com que os peregrinos conseguiram chegar do carro do papa.
Antes de entrar no papamóvel, o papa percorreu vias da cidade em um veículo comum, com a janela aberta, e chegou a ficar preso em meio a um corredor de ônibus. No percurso, ele cumprimentou fiéis e beijou ao menos três crianças.
O papa Francisco encerrou o discurso desta tarde com uma bênção à sociedade brasileira.
"Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal… Ninguém se sente excluído do afeto do papa. Depois de amanhã, se Deus quiser, temos que recordar Nossa Senhora Aparecida. Desde já a todos eu abençoo. Obrigado pelo acolhimento", finalizou o papa Francisco.
CHEGADA – O papa chegou ao Brasil às 15h43, na base aérea do aeroporto internacional do Galeão, no Rio. Foi colocado um tapete vermelho para o sumo pontífice passar.
Às 16h01, ele desceu as escadas com um sorriso no rosto e foi saudado pela presidente Dilma Rousseff. O papa recebeu flores de duas crianças e deu um beijo no rosto delas.
Ele foi recepcionado pelo toque de corneta e duas filas de militares -tratamento dispensado aos chefes de Estado que visitam o país.
Além disso, a banda da base aérea e um coral formado por 120 jovens interpretaram o tema da Jornada Mundial da Juventude, encontro internacional de católicos que ocorre de amanhã ao domingo.
Autoridades foram ao local para receber o sumo pontífice. O papa as cumprimentou com aperto de mãos e abraçou o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta.
A comitiva de políticos incluiu o vice-presidente Michel Temer e mais oito autoridades, como o governador do Rio, Sergio Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Também estavam no avião jornalistas, que acompanharão o papa durante a Jornada Mundial da Juventude.
No centro da cidade, a multidão gritava: "ou, ou, ou, o papa já chegou". Os sinos da Catedral Metropolitana, no Rio, tocaram no momento da chegada do papa.
O pontífice afirmou que veio ao Brasil para se juntar a jovens de todo o mundo, que foram atraídos ao país pelos braços do Cristo Redentor. "Cristo abre espaço para eles porque sabe que a energia pode ser maior do que o coração", afirmou em discurso.
"Cristo bota fé nos jovens e confia-lhes o futuro e sua própria casa. E também os jovens botam fé em cristo", complementou o pontífice. No discurso, o papa Francisco reforçou o estilo de recusa a ostentações ao dizer que não trazia ouro, nem prata, mas apenas Jesus Cristo.
O pontífice falou por menos de 15 minutos a autoridades e jornalistas na sede do governo do Rio de Janeiro. Foi o seu primeiro discurso no Brasil, onde desembarcou ontem e ficará até o final da semana.
Em seu chegada à cidade, na tarde de ontem, o pontífice causou preocupação e exigiu um esforço da equipe de segurança pela proximidade com que os peregrinos conseguiram chegar do carro do papa.
Antes de entrar no papamóvel, o papa percorreu vias da cidade em um veículo comum, com a janela aberta, e chegou a ficar preso em meio a um corredor de ônibus. No percurso, ele cumprimentou fiéis e beijou ao menos três crianças.
O papa Francisco encerrou o discurso desta tarde com uma bênção à sociedade brasileira.
"Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal… Ninguém se sente excluído do afeto do papa. Depois de amanhã, se Deus quiser, temos que recordar Nossa Senhora Aparecida. Desde já a todos eu abençoo. Obrigado pelo acolhimento", finalizou o papa Francisco.
CHEGADA – O papa chegou ao Brasil às 15h43, na base aérea do aeroporto internacional do Galeão, no Rio. Foi colocado um tapete vermelho para o sumo pontífice passar.
Às 16h01, ele desceu as escadas com um sorriso no rosto e foi saudado pela presidente Dilma Rousseff. O papa recebeu flores de duas crianças e deu um beijo no rosto delas.
Ele foi recepcionado pelo toque de corneta e duas filas de militares -tratamento dispensado aos chefes de Estado que visitam o país.
Além disso, a banda da base aérea e um coral formado por 120 jovens interpretaram o tema da Jornada Mundial da Juventude, encontro internacional de católicos que ocorre de amanhã ao domingo.
Autoridades foram ao local para receber o sumo pontífice. O papa as cumprimentou com aperto de mãos e abraçou o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta.
A comitiva de políticos incluiu o vice-presidente Michel Temer e mais oito autoridades, como o governador do Rio, Sergio Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Também estavam no avião jornalistas, que acompanharão o papa durante a Jornada Mundial da Juventude.
No centro da cidade, a multidão gritava: "ou, ou, ou, o papa já chegou". Os sinos da Catedral Metropolitana, no Rio, tocaram no momento da chegada do papa.