Cruzeiro mira vitória para tentar título no domingo
É com a língua para fora da boca e com nítidos sinais de cansaço que o Cruzeiro tenta transformar a partida contra o Grêmio, hoje (21h50), em Porto Alegre, em seu penúltimo passo para conseguir o segundo título brasileiro consecutivo.
Se vencer no Rio Grande do Sul, o time mineiro abrirá sete pontos de vantagem para o São Paulo e dependerá apenas de uma nova vitória no próximo domingo (23), contra o Goiás em casa, para ser campeão com duas rodadas de antecedência.
Mais que isso: terá um pouco de respiro depois de uma desgastante maratona.
A equipe que encantou o país no início do Campeonato Brasileiro e fez o melhor primeiro turno da história do campeonato sob pontos corridos (formato implantado em 2003) não existe mais.
Deu lugar a um time que dá sinais de cansaço, oscila e apenas administra a confortável vantagem construída na primeira metade da competição nacional.
A diferença entre suas campanhas nos dois turnos mostra bem o tamanho desse desgaste.
Nas primeiras 19 rodadas da Série A, o Cruzeiro conquistou 43 pontos, ou 75,4% da pontuação possível. Depois, somou apenas 60% dos pontos que disputou.
A queda de 15,4 pontos percentuais entre o desempenho do primeiro e do segundo turno é maior do que a registrada por qualquer campeão brasileiro da era dos pontos corridos.
Isso porque os últimos quatro campeões tiveram curvas de desempenho semelhantes ao do Cruzeiro-2014 e foram melhores na metade inicial do Brasileiro.
Mas o maior decline até hoje registrado foi o do Fluminense-2012, com diferença de 12,3 pontos percentuais.
O declínio dos mineiros coincide com a reta final da Copa do Brasil, que impôs ao time uma verdadeira maratona no decorrer dos últimos meses.
A equipe, que começou perdendo a decisão do torneio mata-mata para o arquirrival Atlético-MG (2 a 0) e joga a segunda partida da final na próxima quarta-feira (26), no Mineirão, não tem uma distância maior que quatro dias entre dois jogos desde o começo de agosto. Ou seja, há mais de três meses.
A maratona obrigou o técnico Marcelo Oliveira a adotar medidas de contenção para reduzir o desgaste físico.
O meia Everton Ribeiro, um dos principais jogadores do time, começou no banco contra o Santos, no último domingo. Ricardo Goulart, outro destaque da equipe, também chegou a ser reserva para ter um descanso.
Mas nem toda a precaução evitou os desfalques. O zagueiro Dedé, com passagem pela seleção brasileira, está fora devido a uma lesão no joelho direito.
Contra o Grêmio, a equipe de Belo Horizonte também não terá o volante Henrique (que cumpre suspensão) e o atacante Marcelo Moreno (impossibilitado de atuar por questões contratuais, já que está emprestado pelo clube gaúcho).
Se vencer no Rio Grande do Sul, o time mineiro abrirá sete pontos de vantagem para o São Paulo e dependerá apenas de uma nova vitória no próximo domingo (23), contra o Goiás em casa, para ser campeão com duas rodadas de antecedência.
Mais que isso: terá um pouco de respiro depois de uma desgastante maratona.
A equipe que encantou o país no início do Campeonato Brasileiro e fez o melhor primeiro turno da história do campeonato sob pontos corridos (formato implantado em 2003) não existe mais.
Deu lugar a um time que dá sinais de cansaço, oscila e apenas administra a confortável vantagem construída na primeira metade da competição nacional.
A diferença entre suas campanhas nos dois turnos mostra bem o tamanho desse desgaste.
Nas primeiras 19 rodadas da Série A, o Cruzeiro conquistou 43 pontos, ou 75,4% da pontuação possível. Depois, somou apenas 60% dos pontos que disputou.
A queda de 15,4 pontos percentuais entre o desempenho do primeiro e do segundo turno é maior do que a registrada por qualquer campeão brasileiro da era dos pontos corridos.
Isso porque os últimos quatro campeões tiveram curvas de desempenho semelhantes ao do Cruzeiro-2014 e foram melhores na metade inicial do Brasileiro.
Mas o maior decline até hoje registrado foi o do Fluminense-2012, com diferença de 12,3 pontos percentuais.
O declínio dos mineiros coincide com a reta final da Copa do Brasil, que impôs ao time uma verdadeira maratona no decorrer dos últimos meses.
A equipe, que começou perdendo a decisão do torneio mata-mata para o arquirrival Atlético-MG (2 a 0) e joga a segunda partida da final na próxima quarta-feira (26), no Mineirão, não tem uma distância maior que quatro dias entre dois jogos desde o começo de agosto. Ou seja, há mais de três meses.
A maratona obrigou o técnico Marcelo Oliveira a adotar medidas de contenção para reduzir o desgaste físico.
O meia Everton Ribeiro, um dos principais jogadores do time, começou no banco contra o Santos, no último domingo. Ricardo Goulart, outro destaque da equipe, também chegou a ser reserva para ter um descanso.
Mas nem toda a precaução evitou os desfalques. O zagueiro Dedé, com passagem pela seleção brasileira, está fora devido a uma lesão no joelho direito.
Contra o Grêmio, a equipe de Belo Horizonte também não terá o volante Henrique (que cumpre suspensão) e o atacante Marcelo Moreno (impossibilitado de atuar por questões contratuais, já que está emprestado pelo clube gaúcho).
GRÊMIO
Marcelo Grohe; Pará, Geromel, Rhodolfo e Zé Roberto; Riveros, Walace, Ramiro, Luan e Dudu; Barcos
T.: Luiz Felipe Scolari
CRUZEIRO
Fábio; Ceará, Léo, Bruno Rodrigo e Samudio; Nilton, Willian Farias, Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Marquinhos; Júlio Baptista
T.: Marcelo Oliveira
Estádio: Arena do Grêmio, em Porto Alegre
Horário: 21h50
Árbitro: Vinicius Furlan (SP)