Cuidando dos pais – Quando os papéis se invertem
Todo ser humano depende de cuidados e proteção desde o início da vida; para sobreviver e se desenvolver física, emocional, afetiva e socialmente.
Somos gregários, interdependentes, gostamos do contato com outras crianças quando pequenos, formamos grupos na adolescência, buscamos um companheiro ou companheira e desejamos formar uma família.
Ainda quando optamos por seguir sem formar uma família, prosseguimos unidos a amigos, colegas profissionais ou grupos de interesses comuns.
Muitas pessoas adultas mantêm laços estreitos com suas famílias de origem, seja por amor, por necessidade ou por um senso de dever e solidariedade.
Em regra, os pais envelhecem enquanto estamos ainda numa fase produtiva e atuante e, frequentemente, eles precisarão de maior atenção e de nossos cuidados.
Essa inversão de papéis é delicada para todos. Se, por um lado, o filho(a) se sente pressionado por ter que lidar com novas responsabilidades; os pais também não ficam à vontade frente a sua dependência.
É doloroso para os pais que sempre cuidaram dos filhos, agora, passarem à posição de dependentes. Frequentemente, essa inversão gera mágoa e desconforto mútuo.
Tudo isso pode fazer parte da difícil aceitação do processo de envelhecer, especialmente quando o idoso foi uma pessoa ativa, um profissional atuante ou o "cabeça" da família. Seja qual for o caso, perder sua independência e autonomia é muito doloroso.
Obviamente esse cenário fica mais fácil quando a relação entre pais e filhos ao longo da vida foi permeada por uma convivência íntima e afetuosa.
O diálogo calmo e sem imposições pode facilitar a aceitação da nova realidade do idoso. E assim, juntos, sem imposições frontais, pais e filhos podem encontrar soluções para as novas necessidades sem criar situações estressantes.
A calma, aliada ao carinho e ao diálogo, faz com que esses pais se sintam não apenas pertencendo ao universo dos filhos, como também resgata a autoestima deles. É nas atitudes que podemos demonstrar o amor e retribuir o zelo com o qual também fomos cuidados.
Quem cuida no entanto, não deve abdicar de sua vida pessoal. É preciso pedir ajuda, distribuir tarefas, compartilhar responsabilidades.
Quando for possível, contratar um profissional para acompanhar o pai ou a mãe idosos pode ser uma boa opção.
Muitos familiares acreditam que basta colaborar com alguma quantia em dinheiro para pagar um cuidador, e terão feito sua parte.
Isso é um engano, já que a presença de pessoas queridas é um excelente remédio contra a solidão na velhice, nem que seja através de telefonemas diários.
Todos vamos envelhecer e precisar de cuidados. Quanto mais saudável for a relação entre pais e filhos ao longo da vida, quanto mais intimidade, cumplicidade, respeito e afeto houver, mais facilmente essa transição se dará e o relacionamento será mais amigável.
Claro que existem situações familiares mais delicadas ou mais difíceis, as quais, necessitarão de mais paciência da família, dependendo, inclusive, da boa vontade de todos.
Quanto mais cada um puder dar o melhor de si procurando cultivar a paciência, o bom humor e a atenção às necessidades emocionais de nossos pais, esse momento da vida não precisará parecer um fardo para quem cuida, nem um constrangimento para quem é cuidado.
Somos gregários, interdependentes, gostamos do contato com outras crianças quando pequenos, formamos grupos na adolescência, buscamos um companheiro ou companheira e desejamos formar uma família.
Ainda quando optamos por seguir sem formar uma família, prosseguimos unidos a amigos, colegas profissionais ou grupos de interesses comuns.
Muitas pessoas adultas mantêm laços estreitos com suas famílias de origem, seja por amor, por necessidade ou por um senso de dever e solidariedade.
Em regra, os pais envelhecem enquanto estamos ainda numa fase produtiva e atuante e, frequentemente, eles precisarão de maior atenção e de nossos cuidados.
Essa inversão de papéis é delicada para todos. Se, por um lado, o filho(a) se sente pressionado por ter que lidar com novas responsabilidades; os pais também não ficam à vontade frente a sua dependência.
É doloroso para os pais que sempre cuidaram dos filhos, agora, passarem à posição de dependentes. Frequentemente, essa inversão gera mágoa e desconforto mútuo.
Tudo isso pode fazer parte da difícil aceitação do processo de envelhecer, especialmente quando o idoso foi uma pessoa ativa, um profissional atuante ou o "cabeça" da família. Seja qual for o caso, perder sua independência e autonomia é muito doloroso.
Obviamente esse cenário fica mais fácil quando a relação entre pais e filhos ao longo da vida foi permeada por uma convivência íntima e afetuosa.
O diálogo calmo e sem imposições pode facilitar a aceitação da nova realidade do idoso. E assim, juntos, sem imposições frontais, pais e filhos podem encontrar soluções para as novas necessidades sem criar situações estressantes.
A calma, aliada ao carinho e ao diálogo, faz com que esses pais se sintam não apenas pertencendo ao universo dos filhos, como também resgata a autoestima deles. É nas atitudes que podemos demonstrar o amor e retribuir o zelo com o qual também fomos cuidados.
Quem cuida no entanto, não deve abdicar de sua vida pessoal. É preciso pedir ajuda, distribuir tarefas, compartilhar responsabilidades.
Quando for possível, contratar um profissional para acompanhar o pai ou a mãe idosos pode ser uma boa opção.
Muitos familiares acreditam que basta colaborar com alguma quantia em dinheiro para pagar um cuidador, e terão feito sua parte.
Isso é um engano, já que a presença de pessoas queridas é um excelente remédio contra a solidão na velhice, nem que seja através de telefonemas diários.
Todos vamos envelhecer e precisar de cuidados. Quanto mais saudável for a relação entre pais e filhos ao longo da vida, quanto mais intimidade, cumplicidade, respeito e afeto houver, mais facilmente essa transição se dará e o relacionamento será mais amigável.
Claro que existem situações familiares mais delicadas ou mais difíceis, as quais, necessitarão de mais paciência da família, dependendo, inclusive, da boa vontade de todos.
Quanto mais cada um puder dar o melhor de si procurando cultivar a paciência, o bom humor e a atenção às necessidades emocionais de nossos pais, esse momento da vida não precisará parecer um fardo para quem cuida, nem um constrangimento para quem é cuidado.
Colaboração de Márcia Spada