Data base dos servidores municipais será 1º de janeiro
A reivindicação apresentada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Paranavaí (Sinserpar) de antecipar a data base da categoria foi atendida pelo prefeito Carlos Henrique Rossato Gomes e passará a ser 1º de janeiro.
A informação é do presidente do Sinserpar, Gabriel dos Santos Luiz. Segundo ele, o prefeito encaminhou, no início do mês, o projeto de lei alterando a data base à Câmara, que deve começar a votá-lo na próxima semana.
Santos diz que esta proposta foi apresentada pela categoria na assembleia realizada em setembro último. Logo em seguida foi encaminhado ofício à Administração Municipal apresentando o pleito, que agora está sendo atendido.
O Sindicato já trabalha com a alteração da data base, pois a previsão é de que o projeto seja aprovado sem maiores problemas. Por isso começa a preparar a realização de uma assembleia geral para definir a pauta de reivindicações a ser apresentada à Administração Municipal. “Nossa mobilização deve começar já. O tempo é curto para as negociações com o prefeito”, disse o presidente.
SITUAÇÃO FISCAL – Gabriel dos Santos disse que ainda não tem ideia do índice de reajuste a ser reivindicado. Antecipa apenas que será algo possível de ser atendido.
Esta semana o Sinserpar recebeu novo parecer sobre a situação fiscal e financeira da Prefeitura. O relatório aponta que a Receita Corrente Líquida cresceu em outubro aproximadamente 6%, acumula no ano 6,8%, e as estimativas são de que vai chegar a 7,3% até o fim do ano. “Esse desempenho se aproxima da estimativa que a Assessoria previa para o fechamento do exercício de 2018 no patamar de 7% a 8%”, diz o relatório.
“O crescimento da receita nesse patamar indica uma boa recuperação da receita do município porque se situa acima do patamar da inflação de 4%, ou seja, a receita está tendo um crescimento real de 2,8%. Importante ressaltar que esse resultado ainda está impactado pela volumosa antecipação de ICMS de janeiro de 2017 (R$ 1,7 bilhão) em comparação com a antecipação menor de janeiro de 2018 (R$ 488 milhões). Não fosse esse efeito o crescimento estaria em um patamar maior”, relata os economistas responsáveis pelo parecer, que fazem as estimativas com base nos dados extraídos dos sites do TCE, Secretaria de Tesouro Nacional (STN), Secretaria da Fazenda do Estado e do Portal da Transparência.
Os dados atuais apontam que o município está criando condições para a concessão de um aumento entre 4,5% e 5%, afirma a assessoria do Sindicato.
“Será a assembleia que vai decidir o que vamos pedir de aumento. Por isso é importante a presença dos servidores. Este ano conseguimos apenas 1,56% de aumento, que refere-se a apenas a correção. Não tivemos aumento real nos últimos anos. Vamos negociar a exaustão e tentar a reposição mais aumento real”, diz Gabriel dos Santos.