Decisão tomada: supermercados de Paranavaí não podem abrir aos domingos
Supermercados de Paranavaí continuarão fechados aos domingos. A decisão foi tomada ontem em reunião dos sindicatos que representam patrões e empregados do comércio da cidade.
Desta forma, continua valendo o texto da Convenção Coletiva do Trabalho: “Fica vedada a permanência dos empregados no interior do estabelecimento (…) em domingos e feriados e em datas não convencionadas”.
Quarenta e nove supermercadistas foram convidados para a reunião de ontem. Somente sete compareceram. A maioria argumentou de forma contrária à abertura dos estabelecimentos aos domingos. A única manifestação favorável partiu da equipe do Hipermercado Super Muffato.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Paranavaí (Sivapar), Jeferson Cardoso, disse que na condição de consumidor era favorável à abertura dos supermercados aos domingos. Como representante dos empresários, no entanto, defendeu o posicionamento da maioria.
Este também foi o argumento da presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Paranavaí (Sindoscom), Elizabete Madrona. “Nossa postura é respeitar a decisão tomada de forma democrática”.
Para ela, a remuneração proposta pelas empresas para a jornada de trabalho aos domingos não era suficiente. “Em momento algum eu disse que sou contrária à abertura. Sou contra a forma como os empregados estão sendo remunerados”.
ARREPENDIMENTO – O primeiro-secretário do Sivapar, Edvaldo Cavalcante, destacou que quando a discussão era para a abertura do comércio varejista dois sábados por mês, houve resistência por parte de patrões e empregados. Depois, as duas categorias perceberam que os horários diferenciados de atendimento eram vantajosos. Da mesma forma poderia acontecer com a nova decisão sobre os supermercados: arrependimento.
Elizabete respondeu dizendo que sempre esteve à disposição dos empresários para negociar a abertura dos supermercados aos domingos. E reiterou: “Em um primeiro momento foram os empresários que não quiseram abrir. Em um segundo momento, foram os empregados. Estamos seguindo a decisão da maioria”.
PROJETO DE LEI – Em viagem de trabalho, o prefeito Rogério Lorenzetti foi representado na reunião pelo gerente da Agência do Trabalhador de Paranavaí, Carlos Henrique Scarabelli, que lamentou a decisão. “É uma perda muito grande. Consideramos a abertura dos mercados aos domingos um atrativo para consumidores de toda a região”.
Segundo Scarabelli, o fechamento dos estabelecimentos por decisão dos sindicatos reforça a necessidade de apreciação do projeto de lei proposto pelo Poder Executivo. Em síntese, o texto deixa a critério dos empresários a definição sobre o funcionamento todos os dias (inclusive os domingos), independentemente do segmento de atuação.
DEMISSÕES – O gerente da Agência do Trabalhador afirmou que o fechamento dos supermercados aos domingos já teve reflexos negativos. Ele apresentou números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostrando que de janeiro a junho de 2012, foram 32 demissões no comércio. No mesmo período deste ano, foram 117.
Entre as ocupações que mais perderam trabalhadores estão: operador de caixa, repositor de mercadorias, embalador e açougueiro. “Todas funções exercidas dentro dos supermercados”, disse Scarabelli.
Desta forma, continua valendo o texto da Convenção Coletiva do Trabalho: “Fica vedada a permanência dos empregados no interior do estabelecimento (…) em domingos e feriados e em datas não convencionadas”.
Quarenta e nove supermercadistas foram convidados para a reunião de ontem. Somente sete compareceram. A maioria argumentou de forma contrária à abertura dos estabelecimentos aos domingos. A única manifestação favorável partiu da equipe do Hipermercado Super Muffato.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Paranavaí (Sivapar), Jeferson Cardoso, disse que na condição de consumidor era favorável à abertura dos supermercados aos domingos. Como representante dos empresários, no entanto, defendeu o posicionamento da maioria.
Este também foi o argumento da presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Paranavaí (Sindoscom), Elizabete Madrona. “Nossa postura é respeitar a decisão tomada de forma democrática”.
Para ela, a remuneração proposta pelas empresas para a jornada de trabalho aos domingos não era suficiente. “Em momento algum eu disse que sou contrária à abertura. Sou contra a forma como os empregados estão sendo remunerados”.
ARREPENDIMENTO – O primeiro-secretário do Sivapar, Edvaldo Cavalcante, destacou que quando a discussão era para a abertura do comércio varejista dois sábados por mês, houve resistência por parte de patrões e empregados. Depois, as duas categorias perceberam que os horários diferenciados de atendimento eram vantajosos. Da mesma forma poderia acontecer com a nova decisão sobre os supermercados: arrependimento.
Elizabete respondeu dizendo que sempre esteve à disposição dos empresários para negociar a abertura dos supermercados aos domingos. E reiterou: “Em um primeiro momento foram os empresários que não quiseram abrir. Em um segundo momento, foram os empregados. Estamos seguindo a decisão da maioria”.
PROJETO DE LEI – Em viagem de trabalho, o prefeito Rogério Lorenzetti foi representado na reunião pelo gerente da Agência do Trabalhador de Paranavaí, Carlos Henrique Scarabelli, que lamentou a decisão. “É uma perda muito grande. Consideramos a abertura dos mercados aos domingos um atrativo para consumidores de toda a região”.
Segundo Scarabelli, o fechamento dos estabelecimentos por decisão dos sindicatos reforça a necessidade de apreciação do projeto de lei proposto pelo Poder Executivo. Em síntese, o texto deixa a critério dos empresários a definição sobre o funcionamento todos os dias (inclusive os domingos), independentemente do segmento de atuação.
DEMISSÕES – O gerente da Agência do Trabalhador afirmou que o fechamento dos supermercados aos domingos já teve reflexos negativos. Ele apresentou números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostrando que de janeiro a junho de 2012, foram 32 demissões no comércio. No mesmo período deste ano, foram 117.
Entre as ocupações que mais perderam trabalhadores estão: operador de caixa, repositor de mercadorias, embalador e açougueiro. “Todas funções exercidas dentro dos supermercados”, disse Scarabelli.