Déficit no Orçamento é maior que R$ 96 bilhões, diz ministro
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse ontem que o déficit primário no orçamento é maior que os R$ 96,7 bilhões reconhecidos pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff. O novo ministro, então deputado federal, relatou o Orçamento de 2016, na Câmara dos Deputados.
Segundo ele, o Orçamento tem receitas superestimadas, como aquelas previstas com CPMF e que não se realizarão. A renegociação da dívida dos estados também deve impactar o Orçamento deste ano.
“Além do impacto dos índices macroeconômicos, nós teremos um déficit fiscal superior aos R$ 96 bilhões como estão colocados no projeto encaminhado ao Congresso. Vamos reavaliar essa questão dos déficits”, disse Barros.
O ministro explicou que o governo tem ainda R$ 230 bilhões de restos a pagar que concorrem com o Orçamento de 2016, como emendas parlamentares de 2015, que são impositivas, não foram pagas e não estavam previstas.
O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Romero Jucá, disse que a intenção é aprovar logo o projeto para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com o déficit previsto de R$ 96,7 bilhões e, após, enviar emendas para aumentar esse valor. O Tesoura Nacional deu prazo até o dia 22 de maio para que a LDO seja aprovada no Congresso, para não comprometer os pagamentos do governo. (Reportagem: Andreia Verdélio e Felipe Pontes, da Agência Brasil)
DILMA REDUZIU OS PROGRAMAS – O presidente interino Michel Temer determinou que sua equipe exponha nos próximos dias a queda na execução de programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec na gestão Dilma Rousseff para se livrar da acusação de que fará novos cortes na área social.
A ideia é afirmar que as principais vitrines da administração petista já vinham sofrendo com a piora do cenário econômico, e tiveram recursos reduzidos ainda sob a batuta de Dilma.
A decisão de publicizar a redução dos valores gastos com programas sociais foi informada ontem por três ministros de Temer: Eliseu Padilha (Casa Civil), Romero Jucá (Planejamento), e Ricardo Barros (Saúde). "Esses programas já foram muito cortados e vamos anunciar que foram cortados. O próprio governo Dilma reduziu a efetividade", disse Barros.
Romero Jucá foi na mesma linha e disse que "alguns programas" sociais estão "com subfuncionamento". "Isso também será tornado público para não responsabilizarem o novo governo pelas diminuições já feitas".
Segundo ele, o Orçamento tem receitas superestimadas, como aquelas previstas com CPMF e que não se realizarão. A renegociação da dívida dos estados também deve impactar o Orçamento deste ano.
“Além do impacto dos índices macroeconômicos, nós teremos um déficit fiscal superior aos R$ 96 bilhões como estão colocados no projeto encaminhado ao Congresso. Vamos reavaliar essa questão dos déficits”, disse Barros.
O ministro explicou que o governo tem ainda R$ 230 bilhões de restos a pagar que concorrem com o Orçamento de 2016, como emendas parlamentares de 2015, que são impositivas, não foram pagas e não estavam previstas.
O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Romero Jucá, disse que a intenção é aprovar logo o projeto para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com o déficit previsto de R$ 96,7 bilhões e, após, enviar emendas para aumentar esse valor. O Tesoura Nacional deu prazo até o dia 22 de maio para que a LDO seja aprovada no Congresso, para não comprometer os pagamentos do governo. (Reportagem: Andreia Verdélio e Felipe Pontes, da Agência Brasil)
DILMA REDUZIU OS PROGRAMAS – O presidente interino Michel Temer determinou que sua equipe exponha nos próximos dias a queda na execução de programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Pronatec na gestão Dilma Rousseff para se livrar da acusação de que fará novos cortes na área social.
A ideia é afirmar que as principais vitrines da administração petista já vinham sofrendo com a piora do cenário econômico, e tiveram recursos reduzidos ainda sob a batuta de Dilma.
A decisão de publicizar a redução dos valores gastos com programas sociais foi informada ontem por três ministros de Temer: Eliseu Padilha (Casa Civil), Romero Jucá (Planejamento), e Ricardo Barros (Saúde). "Esses programas já foram muito cortados e vamos anunciar que foram cortados. O próprio governo Dilma reduziu a efetividade", disse Barros.
Romero Jucá foi na mesma linha e disse que "alguns programas" sociais estão "com subfuncionamento". "Isso também será tornado público para não responsabilizarem o novo governo pelas diminuições já feitas".