Delegado de Loanda não se pronuncia sobre o caso Marcola
As investigações sobre o plano de resgate de Marcos Camacho, o Marcola, considerado um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), foram mantidas em sigilo pelas equipes de inteligência das polícias Civil e Militar e pelo Ministério Público de São Paulo.
A intenção era resgatá-lo da Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, utilizando um helicóptero camuflado com as cores da PM. Depois Marcola seria levado até o aeroporto de Loanda, de onde seriam levados para o Paraguai.
Outro membro da facção já havia alugado uma casa em Porto Rico, que seria usada como ponto de apoio. Nesse município os criminosos trocariam os helicópteros pelo avião que os levaria ao país vizinho.
Por causa da repercussão do caso, a equipe do Diário do Noroeste entrou em contato com o delegado da Comarca de Loanda, Luciano Purcino de Souza. Ele disse que por causa do caráter sigiloso das investigações, não poderia se pronunciar sobre o caso.
O PLANO – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou ontem que a polícia descobriu o plano da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para resgatar a prisão de seu principal chefe, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros três detentos que estão presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (a 611 km de SP).
Segundo o governador, “lamentavelmente o caso acabou vazando” para a imprensa. Ele disse ainda que está confiante no trabalho da polícia para que o resgate não ocorra.
Alckmin não deu mais detalhes sobre como e quando seria a ação dos criminosos. O plano inclui a utilização de dois helicópteros blindados camuflados com adesivos da Polícia Militar, para retirar os criminosos do presídio, e um avião para a fuga do grupo para uma fazenda no Paraguai, passando primeiro pelo Paraná.
A reportagem apurou que o vazamento do relatório sobre o plano de fuga, considerado extremamente sigiloso, gerou mal-estar na cúpula da secretaria da Segurança. A avaliação é que agora será difícil prender os envolvidos.
As informações constam de um relatório da inteligência das polícias Civil e Militar e do Ministério Público. O teor do documento foi revelado anteontem pelo SBT e pelo site do jornal "O Estado de S. Paulo".
Segundo reportagem do SBT Brasil, as investigações começaram em janeiro de 2013, quando uma escuta telefônica flagrou um dos presos, Cláudio Barbará, contando à sua mulher que o PCC estava pagando um curso de pilotagem para três integrantes da facção.
Um dos professores dos criminosos, segundo o relatório, foi Alexandre José de Oliveira Junior, copiloto de um helicóptero flagrado em novembro passado com 450 kg de cocaína em uma fazenda no Espírito Santo.
O helicóptero usado na ocasião para transportar a droga era da empresa do deputado mineiro Gustavo Perrella, filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG).
Seriam resgatados, além de Marcola e Barbará, os presos Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, e Luiz Eduardo Marcondes, o Du Bela Vista.
Conforme a investigação, outro membro do grupo, Gilberto dos Santos, o Fuminho, estaria esperando pelos fugitivos no Paraguai.
Apontado no relatório das polícias como gerente de Marcola, Fuminho era o encarregado de arrumar o avião para completar a fuga.
Outro membro da facção já havia alugado uma casa em Porto Rico, no Noroeste do Paraná, que seria usada como ponto de apoio. Nesse município os criminosos trocariam os helicópteros pelo avião que os levaria ao país vizinho.
Na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau a segurança foi reforçada pela polícia. A Secretaria de Segurança Pública não se manifestou sobre o plano de fuga.
A intenção era resgatá-lo da Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, utilizando um helicóptero camuflado com as cores da PM. Depois Marcola seria levado até o aeroporto de Loanda, de onde seriam levados para o Paraguai.
Outro membro da facção já havia alugado uma casa em Porto Rico, que seria usada como ponto de apoio. Nesse município os criminosos trocariam os helicópteros pelo avião que os levaria ao país vizinho.
Por causa da repercussão do caso, a equipe do Diário do Noroeste entrou em contato com o delegado da Comarca de Loanda, Luciano Purcino de Souza. Ele disse que por causa do caráter sigiloso das investigações, não poderia se pronunciar sobre o caso.
O PLANO – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou ontem que a polícia descobriu o plano da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para resgatar a prisão de seu principal chefe, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros três detentos que estão presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (a 611 km de SP).
Segundo o governador, “lamentavelmente o caso acabou vazando” para a imprensa. Ele disse ainda que está confiante no trabalho da polícia para que o resgate não ocorra.
Alckmin não deu mais detalhes sobre como e quando seria a ação dos criminosos. O plano inclui a utilização de dois helicópteros blindados camuflados com adesivos da Polícia Militar, para retirar os criminosos do presídio, e um avião para a fuga do grupo para uma fazenda no Paraguai, passando primeiro pelo Paraná.
A reportagem apurou que o vazamento do relatório sobre o plano de fuga, considerado extremamente sigiloso, gerou mal-estar na cúpula da secretaria da Segurança. A avaliação é que agora será difícil prender os envolvidos.
As informações constam de um relatório da inteligência das polícias Civil e Militar e do Ministério Público. O teor do documento foi revelado anteontem pelo SBT e pelo site do jornal "O Estado de S. Paulo".
Segundo reportagem do SBT Brasil, as investigações começaram em janeiro de 2013, quando uma escuta telefônica flagrou um dos presos, Cláudio Barbará, contando à sua mulher que o PCC estava pagando um curso de pilotagem para três integrantes da facção.
Um dos professores dos criminosos, segundo o relatório, foi Alexandre José de Oliveira Junior, copiloto de um helicóptero flagrado em novembro passado com 450 kg de cocaína em uma fazenda no Espírito Santo.
O helicóptero usado na ocasião para transportar a droga era da empresa do deputado mineiro Gustavo Perrella, filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG).
Seriam resgatados, além de Marcola e Barbará, os presos Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, e Luiz Eduardo Marcondes, o Du Bela Vista.
Conforme a investigação, outro membro do grupo, Gilberto dos Santos, o Fuminho, estaria esperando pelos fugitivos no Paraguai.
Apontado no relatório das polícias como gerente de Marcola, Fuminho era o encarregado de arrumar o avião para completar a fuga.
Outro membro da facção já havia alugado uma casa em Porto Rico, no Noroeste do Paraná, que seria usada como ponto de apoio. Nesse município os criminosos trocariam os helicópteros pelo avião que os levaria ao país vizinho.
Na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau a segurança foi reforçada pela polícia. A Secretaria de Segurança Pública não se manifestou sobre o plano de fuga.