Depois do medo, centro do Recife vive dia de domingo
RECIFE – O centro do Recife viveu um clima de domingo em plena quinta-feira como efeito colateral da greve da Polícia Militar.
Ruas desertas, trânsito livre e comércio fechado em nada lembravam os fins de tarde em dias úteis na capital pernambucana.
Mais cedo, relatos de arrastões levaram pânico a algumas regiões, como a praça do Derby, onde um homem atirou para o alto para dispersar um grupo de 15 delinquentes.
À tarde, na avenida Guararapes, que abriga o boneco do Galo da Madrugada e é uma das mais importantes vias de tráfego da capital, alguns poucos pedestres circulavam apressados, cruzando lojas com as portas cerradas quando o relógio no topo do prédio dos Correios não marcava ainda 17h.
O centro do Recife não registrou ocorrências como arrombamentos e saques, ao contrário do que aconteceu na periferia e em cidades da região metropolitana do Recife.
Aparentemente alheio a tudo, o pescador David Pereira da Silva acompanhou atento a pouca movimentação enquanto trabalhava.
“Estou aqui desde as 10h e só vi o povo correndo de um lado para outro com medo do que estão falando, mas nada aconteceu”, disse ele, um dos poucos trabalhadores que cumpriu expediente completo no centro do Recife.
ONDA DE SAQUES – Vários estabelecimentos comerciais da região metropolitana do Recife foram saqueados desde a noite de terça-feira, quando policiais militares e bombeiros de Pernambuco deflagaram uma greve por tempo indeterminado.
Só em Abreu e Lima, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 20 pessoas que participaram dos saques anteontem à noite. A Polícia Civil já solicitou imagens de câmeras de segurança para tentar identificar outros suspeitos.
Segundo o diretor-secretário da Associação Comercial de Pernambuco, Adalberto Arruda Silva, já foram confirmados saques a farmácias, supermercados, lojas de eletroeletrônicos e de calçados. Os saques ocorreram principalmente em Abreu e Lima, onde ônibus foram depredados e a prefeitura decretou ponto facultativo.
“Temos ciência das notícias de saques e de ações violentas, mas ainda não podemos falar em números. Até porque, há muitos boatos. Foi tudo muito repentino e surpreendente. Não esperávamos ações tão agressivas”, afirmou o diretor à Agência Brasil.
Ruas desertas, trânsito livre e comércio fechado em nada lembravam os fins de tarde em dias úteis na capital pernambucana.
Mais cedo, relatos de arrastões levaram pânico a algumas regiões, como a praça do Derby, onde um homem atirou para o alto para dispersar um grupo de 15 delinquentes.
À tarde, na avenida Guararapes, que abriga o boneco do Galo da Madrugada e é uma das mais importantes vias de tráfego da capital, alguns poucos pedestres circulavam apressados, cruzando lojas com as portas cerradas quando o relógio no topo do prédio dos Correios não marcava ainda 17h.
O centro do Recife não registrou ocorrências como arrombamentos e saques, ao contrário do que aconteceu na periferia e em cidades da região metropolitana do Recife.
Aparentemente alheio a tudo, o pescador David Pereira da Silva acompanhou atento a pouca movimentação enquanto trabalhava.
“Estou aqui desde as 10h e só vi o povo correndo de um lado para outro com medo do que estão falando, mas nada aconteceu”, disse ele, um dos poucos trabalhadores que cumpriu expediente completo no centro do Recife.
ONDA DE SAQUES – Vários estabelecimentos comerciais da região metropolitana do Recife foram saqueados desde a noite de terça-feira, quando policiais militares e bombeiros de Pernambuco deflagaram uma greve por tempo indeterminado.
Só em Abreu e Lima, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 20 pessoas que participaram dos saques anteontem à noite. A Polícia Civil já solicitou imagens de câmeras de segurança para tentar identificar outros suspeitos.
Segundo o diretor-secretário da Associação Comercial de Pernambuco, Adalberto Arruda Silva, já foram confirmados saques a farmácias, supermercados, lojas de eletroeletrônicos e de calçados. Os saques ocorreram principalmente em Abreu e Lima, onde ônibus foram depredados e a prefeitura decretou ponto facultativo.
“Temos ciência das notícias de saques e de ações violentas, mas ainda não podemos falar em números. Até porque, há muitos boatos. Foi tudo muito repentino e surpreendente. Não esperávamos ações tão agressivas”, afirmou o diretor à Agência Brasil.