Deputado diz que Dilma é vítima de campanha midiática sem precedentes
BRASÍLIA (FOLHAPRESS) – O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou, ontem, que a presidente Dilma Rousseff é vítima de uma campanha midiática "sem precedentes" e que a reprovação ao seu governo é "conjuntural e momentânea".
"Quem lutou, como nós lutamos, contra a ditadura não pode se assustar com a voz das ruas. Já vi prefeito ser rejeitado por 85% da população e depois ser reeleito", afirmou Guimarães.
Dilma é a mandatária com a mais baixa popularidade dos últimos 22 anos, segundo o Datafolha (62% classificam sua gestão como ruim ou péssima).
Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira também a aponta com a segunda mais baixa popularidade da história recente – 64,8% de reprovação, praticamente a mesma do tucano Fernando Henrique Cardoso em 1999, durante a crise da desvalorização do Real (65%).
De acordo com Guimarães, colaborou com a piora da avaliação do governo uma campanha contrária da mídia, que, na sua opinião, supervalorizou os protestos de 15 de março contra a corrupção e o governo federal.
Naquele dia, houve protestos em mais de 150 cidades do país, incluindo as capitais de todos os Estados. Em São Paulo, 210 mil pessoas foram às ruas, segundo o Datafolha, em uma manifestação política só superada pela das Diretas Já, em 1984.
Após os protestos, o governo tenta reorganizar sua base de apoio no Congresso e anunciou a reedição de um pacote anticorrupção, entre outras medidas.
“CORTAR NA PRÓPRIA CARNE” – O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o Palácio do Planalto vai "cortar na própria carne", reduzindo o custeio da máquina pública.
O petista não deu detalhes da economia em discussão pela equipe da presidente Dilma Rousseff, mas garantiu que os investimentos sociais serão preservados.
Segundo ele, a natureza da tesourada ainda está em análise porque o orçamento de 2015 só foi aprovado na semana passada por deputados e senadores.
Desde que começou a negociar o ajuste fiscal enviado ao Congresso com mudanças nas legislações trabalhistas e previdenciárias, o governo tem sido pressionado por aliados, especialmente o PMDB, para anunciar a redução da máquina do governo.
A medida é exigida por aliados como contrapartida para apoio ao pacote fiscal, que deve economizar R$ 18 bilhões neste ano. A oposição também ataca o governo por falta de economia no custeio.
"Todo mundo fica falando para cortamos gastos, e vamos [cortar]. O governo vai cortar na própria carne", disse.
"Quem lutou, como nós lutamos, contra a ditadura não pode se assustar com a voz das ruas. Já vi prefeito ser rejeitado por 85% da população e depois ser reeleito", afirmou Guimarães.
Dilma é a mandatária com a mais baixa popularidade dos últimos 22 anos, segundo o Datafolha (62% classificam sua gestão como ruim ou péssima).
Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira também a aponta com a segunda mais baixa popularidade da história recente – 64,8% de reprovação, praticamente a mesma do tucano Fernando Henrique Cardoso em 1999, durante a crise da desvalorização do Real (65%).
De acordo com Guimarães, colaborou com a piora da avaliação do governo uma campanha contrária da mídia, que, na sua opinião, supervalorizou os protestos de 15 de março contra a corrupção e o governo federal.
Naquele dia, houve protestos em mais de 150 cidades do país, incluindo as capitais de todos os Estados. Em São Paulo, 210 mil pessoas foram às ruas, segundo o Datafolha, em uma manifestação política só superada pela das Diretas Já, em 1984.
Após os protestos, o governo tenta reorganizar sua base de apoio no Congresso e anunciou a reedição de um pacote anticorrupção, entre outras medidas.
“CORTAR NA PRÓPRIA CARNE” – O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o Palácio do Planalto vai "cortar na própria carne", reduzindo o custeio da máquina pública.
O petista não deu detalhes da economia em discussão pela equipe da presidente Dilma Rousseff, mas garantiu que os investimentos sociais serão preservados.
Segundo ele, a natureza da tesourada ainda está em análise porque o orçamento de 2015 só foi aprovado na semana passada por deputados e senadores.
Desde que começou a negociar o ajuste fiscal enviado ao Congresso com mudanças nas legislações trabalhistas e previdenciárias, o governo tem sido pressionado por aliados, especialmente o PMDB, para anunciar a redução da máquina do governo.
A medida é exigida por aliados como contrapartida para apoio ao pacote fiscal, que deve economizar R$ 18 bilhões neste ano. A oposição também ataca o governo por falta de economia no custeio.
"Todo mundo fica falando para cortamos gastos, e vamos [cortar]. O governo vai cortar na própria carne", disse.