Desabastecimento continua em diferentes empresas de Paranavaí

A preocupação dos motoristas de Paranavaí com a possibilidade de faltar combustíveis ainda é grande. Muitas pessoas foram aos postos da cidade ao longo da sexta-feira. À tarde, havia filas de carros em alguns estabelecimentos.
Diante da procura em larga escala, que fez o movimento de clientes triplicar, a projeção era de que o estoque de gasolina e etanol seria suficiente para suprir a demanda até o final da semana. Depois disso, bombas vazias.
O desabastecimento é resultado da paralisação dos caminhoneiros: os bloqueios em diferentes rodovias impedem que os motoristas que fazem o transporte de cargas sigam viagem e cheguem aos respectivos destinos. O protesto teve início na segunda-feira (21).
A categoria protesta contra os aumentos frequentes nos preços dos combustíveis. São reajustes que têm como objetivo regular os valores praticados dentro do Brasil com o mercado internacional. A metodologia também tem interferido diretamente nos valores do gás de cozinha.
E por falar em gás liquefeito de petróleo, esse é outro produto em falta nas revendedoras de Paranavaí. Há empresas de portas fechadas e outras que têm apenas botijões vazios. Em alguns casos, os pedidos estão sendo agendados para serem atendidos quando as entregas forem normalizadas.
A situação é diferente nos supermercados. Mesmo os setores de hortifrúti têm sido abastecidos diariamente. O que está dificultando o acesso dos clientes a esses produtos são os preços altos. O quilo do tomate, por exemplo, chegou perto dos R$ 9 ontem. A maçã também foi vendida por valor próximo de R$ 9.