Descarte incorreto de lixo é principal problema no combate ao Aedes aegypti
O último caso de dengue registrado em Paranavaí é de 16 de outubro deste ano. Antes disso, somente em agosto. A situação é favorável, por causa da estiagem, mas a previsão de chuva para os próximos dias gera preocupação.
Primeiro, é preciso levar em conta que muitos moradores ainda descartam lixo doméstico de maneira irregular em terrenos vazios. Ao fazerem isso, proporcionam condições para a reprodução do Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika.
Também é preciso considerar a gravidade das três doenças transmitidas pelo inseto. Dependendo de como se manifestarem nos pacientes, podem deixar sequelas e até mesmo levar à morte.
No caso da chikungunya, a preocupação é ainda maior. De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde de Paranavaí, Randal Fadel Filho, municípios do Sudeste e do Nordeste do Brasil já enfrentam epidemia da doença. “Pode chegar aqui e vir muito forte”.
A orientação é que as pessoas continuem limpando quintais e retirando objetos que possam acumular água – condição que favorece a reprodução do Aedes aegypti. No entanto, não devem jogar em fundos de vale ou terrenos vazios, e sim deixar para que seja levado pela empresa de coleta de lixo.
Segundo Fadel Filho, a próxima semana terá ações estratégicas para verificar quais são os pontos da cidade com maior incidência de mosquitos. A partir de então, serão definidas as formas de combater o inseto e, assim, evitar que Paranavaí enfrente epidemias provocadas pelo Aedes aegypti.