Detido por porte de arma, suspeito de assassinato é reconhecido por testemunhas
Um homem de 30 anos está preso em Paranavaí, suspeito de ser o autor do tiro que matou o tatuador Fábio Antônio de Paula Ramos, 43 anos. O crime aconteceu na madrugada de 15 de janeiro em uma boate da cidade. O suspeito não quis prestar depoimento, usando o seu direito de só falar em juízo.
O delegado operacional da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Vagner dos Santos Malaquias, explicou ao Diário do Noroeste que o suspeito foi detido por porte ilegal de arma no dia 18 último, salientando que alguns indícios já apontavam na sua direção como autor do crime. Então, testemunhas do assassinato foram acionadas e compareceram na Delega para o reconhecimento.
Com os testemunhos, não há dúvidas sobre autoria, embora o detido tenha optado pelo silêncio. Uma das evidências é a arma de fogo apreendida (calibre 32).
Um exame de balística solicitado pela Polícia durante as investigações, e ainda sem data para ser concluído, deverá confrontar a arma com o projétil que matou Ramos. O caso repercutiu em Paranavaí, já que a vítima era muito conhecida na cidade.
O delegado Vagner Malaquias confirma que deverá pedir a prisão preventiva do suspeito por homicídio. Por ocasião dessa preventiva, o Poder Judiciário se manifestou lembrando que o homem é multireincidente e possui condenações inclusive pelo crime de porte de arma. Ele já foi condenado a mais de 20 anos de reclusão.
PRIMEIRO HOMICÍDIO – O primeiro assassinato de 2019 em Paranavaí aconteceu na madrugada do domingo, 13. A vítima neste caso foi um jovem de 29 anos, atingido por três disparos de arma de fogo em um estabelecimento comercial na Avenida Heitor de Alencar Furtado, perto da Praça Portugal.
A Polícia ainda não tem pistas concretas que possam elucidar o caso. O que se sabe é que a vítima tinha passagens por tráfico de drogas, porte ilegal de arma e roubo.
Por isso, um dos caminhos da investigação da Polícia Civil é de acerto de contas entre grupos rivais que disputam o tráfico de drogas na cidade, na mesma linha da “guerra do tráfico” que vem ocorrendo desde o ano passado.