Dilma alfineta oposição e diz que é preciso saber perder
BRASÍLIA – A presidente reeleita Dilma Rousseff afirmou ontem que, passadas as eleições, é hora de desmontar palanques e unir os partidos em torno do seu segundo mandato.
Sem citar casos específicos, a presidente disse que qualquer "ressentimento por parte de quem perdeu" mostra incompreensão do "processo democrático".
"Desmontar os palanques significa perceber que em toda democracia disputam propostas e visões as mais diferentes e isso é levado ao escrutínio popular. O povo considera o que será a proposta que ganhará majoritariamente apoio. Isso significa ter consciência do que é a democracia. Há que saber ganhar, como há que saber perder", disse Dilma.
A presidente participou de um evento no Palácio do Planalto que reuniu a cúpula do PSD em ato de apoio ao seu segundo mandato. Durante o seu discurso de agradecimento, Dilma comentou o processo eleitoral e citou suas principais promessas de campanha.
A presidente voltou a falar em diálogo e disse que a atitude do vencedor não pode ser de soberba em relação ao adversário. "A atitude do ganhador não pode ser de soberba, de ser o último grito de visão política. […] Qualquer tentativa de retaliação por parte de quem ganhou ou ressentimento por parte de quem perdeu é uma incompreensão do processo democrático", disse.
Para a presidente, é normal que as diferenças sejam ressaltadas durante as campanhas eleitorais, mas que passado esse período, é preciso voltar a unir os partidos em prol do país, sem abrir mão das convicções e posições de cada um.
"Nosso compromisso é mudar o ritmo da discussão. Se o nosso ritmo era de mostrar as diferenças, nós agora temos que fazer a trajetória inversa. Isso ocorre em qualquer democracia moderna no mundo", disse.
Em uma sinalização de que pretende melhorar sua relação com o Congresso, Dilma afirmou que o embate político baseado no diálogo será feito na Câmara e no Senado. "Temos que dialogar com todos os setores. Com os movimentos sociais, com as centrais sindicais, enfim, temos que ter abertura para a conversa. E o espaço privilegiado de articulação política é o Congresso", disse.
Sem citar casos específicos, a presidente disse que qualquer "ressentimento por parte de quem perdeu" mostra incompreensão do "processo democrático".
"Desmontar os palanques significa perceber que em toda democracia disputam propostas e visões as mais diferentes e isso é levado ao escrutínio popular. O povo considera o que será a proposta que ganhará majoritariamente apoio. Isso significa ter consciência do que é a democracia. Há que saber ganhar, como há que saber perder", disse Dilma.
A presidente participou de um evento no Palácio do Planalto que reuniu a cúpula do PSD em ato de apoio ao seu segundo mandato. Durante o seu discurso de agradecimento, Dilma comentou o processo eleitoral e citou suas principais promessas de campanha.
A presidente voltou a falar em diálogo e disse que a atitude do vencedor não pode ser de soberba em relação ao adversário. "A atitude do ganhador não pode ser de soberba, de ser o último grito de visão política. […] Qualquer tentativa de retaliação por parte de quem ganhou ou ressentimento por parte de quem perdeu é uma incompreensão do processo democrático", disse.
Para a presidente, é normal que as diferenças sejam ressaltadas durante as campanhas eleitorais, mas que passado esse período, é preciso voltar a unir os partidos em prol do país, sem abrir mão das convicções e posições de cada um.
"Nosso compromisso é mudar o ritmo da discussão. Se o nosso ritmo era de mostrar as diferenças, nós agora temos que fazer a trajetória inversa. Isso ocorre em qualquer democracia moderna no mundo", disse.
Em uma sinalização de que pretende melhorar sua relação com o Congresso, Dilma afirmou que o embate político baseado no diálogo será feito na Câmara e no Senado. "Temos que dialogar com todos os setores. Com os movimentos sociais, com as centrais sindicais, enfim, temos que ter abertura para a conversa. E o espaço privilegiado de articulação política é o Congresso", disse.