Dilma: governo tem condições de barrar impeachment e propor pacto político
BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff afirmou, ontem, em entrevista aos principais veículos de comunicação do País, no Palácio do Planalto, que o governo tem todas as condições de barrar, na Câmara dos Deputados, o processo de impeachment. Dilma adiantou também que, após o processo, irá propor um pacto com todas as forças políticas do País.
“Agora te digo qual é meu primeiro ato pós votação na Câmara: a proposta de um pacto, de uma nova repactuação entre todas as forças políticas, sem vencidos e vencedores. Seja na Câmara, seja pós-Câmara, mas também pós-Senado. No pós-Senado é que isso será mais efetivo”, explicou.
De acordo com ela, esse pacto tem de envolver, inclusive, outros setores da sociedade. “Quem pode recuperar são as pessoas, os empresários, os movimentos sociais, oposição, os contra mim, os a favor. Eles que são importantes. Se não pactuar, não tem saída. Tem de sentar e escutar as propostas deles e botar o trabalhador na mesa”.
A presidente enfatizou ainda que “vai lutar até o último minuto do último tempo”, por acreditar que seja possível vencer a “tentativa de golpe”.
A presidente voltou a falar sobre repercussão em torno do vazamento de áudio envolvendo o vice-presidente da República. Ela explicou que, na prática, esses setores estão tentando fazer uma eleição indireta por meio de um processo de impeachment.
“Nessa circunstância em que vivemos, sem a legitimidade do voto, [estão] tentando transformar um impeachment numa eleição indireta de quem não tem voto. Tem gente tentando, através do impeachment, fazer uma eleição indireta daqueles que não têm voto, uma eleição perigosíssima”.
Dilma também relacionou a crise econômica brasileira com a crise política e responsabilizou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por esse processo.
De acordo com a presidente, a capacidade da recuperação da economia nacional mostrou-se limitada por conta dos constantes problemas políticos criados no Congresso. Ela citou como exemplo as chamadas “pautas-bomba”, colocadas em votação pelo presidente da Câmara.
“É importantíssimo que não se tenha a forma de organização que há na Câmara dos Deputados com o atual presidente da Câmara dos Deputados. Esse presidente da Câmara dos Deputados é dos grandes responsáveis pelas pautas-bomba, é um grande responsável pela não votação de reformas”, disse.
RENOVAÇÃO/CONTRATO – Em pronunciamento na cerimônia que marcou ontem a renovação do contrato do Terminal de Contêineres de Paranaguá, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, apesar das incertezas do momento atual, o governo não tem deixado de trabalhar “um só minuto”; continua trabalhando para cumprir suas metas. “Estamos fazendo parcerias com setor privado para investir em infraestrutura, visando a geração de empregos”, disse.
“Trabalharei todos os dias até o final do meu mandato, em 31 de dezembro de 2018. É por esse compromisso que estamos lutando sem descanso para superar o golpe na forma de impeachment sem crime, que estão imputando ao país”, disse.
Dilma também disse ter certeza que os brasileiros estarão ao seu lado na votação impeachment. “Vamos vencer a batalha contra o golpe, que é o impeachment sem base legal. A partir da próxima semana, com essa página virada, nós vamos iniciar a repactuação das condições para superar a crise e retomar o crescimento”.
De acordo com a presidente, o governo dará continuidade às ações que tem desenvolvido e chamará o país para o que chamou de “grande pacto”. “Um diálogo nacional, em todos seguimentos, não só político, mas com empresários, trabalhadores e todos os que querem um país melhor”, afirmou.
“Agora te digo qual é meu primeiro ato pós votação na Câmara: a proposta de um pacto, de uma nova repactuação entre todas as forças políticas, sem vencidos e vencedores. Seja na Câmara, seja pós-Câmara, mas também pós-Senado. No pós-Senado é que isso será mais efetivo”, explicou.
De acordo com ela, esse pacto tem de envolver, inclusive, outros setores da sociedade. “Quem pode recuperar são as pessoas, os empresários, os movimentos sociais, oposição, os contra mim, os a favor. Eles que são importantes. Se não pactuar, não tem saída. Tem de sentar e escutar as propostas deles e botar o trabalhador na mesa”.
A presidente enfatizou ainda que “vai lutar até o último minuto do último tempo”, por acreditar que seja possível vencer a “tentativa de golpe”.
A presidente voltou a falar sobre repercussão em torno do vazamento de áudio envolvendo o vice-presidente da República. Ela explicou que, na prática, esses setores estão tentando fazer uma eleição indireta por meio de um processo de impeachment.
“Nessa circunstância em que vivemos, sem a legitimidade do voto, [estão] tentando transformar um impeachment numa eleição indireta de quem não tem voto. Tem gente tentando, através do impeachment, fazer uma eleição indireta daqueles que não têm voto, uma eleição perigosíssima”.
Dilma também relacionou a crise econômica brasileira com a crise política e responsabilizou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por esse processo.
De acordo com a presidente, a capacidade da recuperação da economia nacional mostrou-se limitada por conta dos constantes problemas políticos criados no Congresso. Ela citou como exemplo as chamadas “pautas-bomba”, colocadas em votação pelo presidente da Câmara.
“É importantíssimo que não se tenha a forma de organização que há na Câmara dos Deputados com o atual presidente da Câmara dos Deputados. Esse presidente da Câmara dos Deputados é dos grandes responsáveis pelas pautas-bomba, é um grande responsável pela não votação de reformas”, disse.
RENOVAÇÃO/CONTRATO – Em pronunciamento na cerimônia que marcou ontem a renovação do contrato do Terminal de Contêineres de Paranaguá, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, apesar das incertezas do momento atual, o governo não tem deixado de trabalhar “um só minuto”; continua trabalhando para cumprir suas metas. “Estamos fazendo parcerias com setor privado para investir em infraestrutura, visando a geração de empregos”, disse.
“Trabalharei todos os dias até o final do meu mandato, em 31 de dezembro de 2018. É por esse compromisso que estamos lutando sem descanso para superar o golpe na forma de impeachment sem crime, que estão imputando ao país”, disse.
Dilma também disse ter certeza que os brasileiros estarão ao seu lado na votação impeachment. “Vamos vencer a batalha contra o golpe, que é o impeachment sem base legal. A partir da próxima semana, com essa página virada, nós vamos iniciar a repactuação das condições para superar a crise e retomar o crescimento”.
De acordo com a presidente, o governo dará continuidade às ações que tem desenvolvido e chamará o país para o que chamou de “grande pacto”. “Um diálogo nacional, em todos seguimentos, não só político, mas com empresários, trabalhadores e todos os que querem um país melhor”, afirmou.