Diretor da SRNP avalia atual situação da pecuária
A pecuária vive um momento de estabilidade. Na comparação com anos anteriores, tem conseguido melhores preços e abastecido os mercados interno e externo, mas, ao mesmo tempo, enfrenta adversidades que poderão comprometer a atividade.
O pecuarista Reinaldo Reis de Cerqueira, diretor de Bovinocultura de Corte da Sociedade Rural do Noroeste do Paraná (SRNP), afirmou que o primeiro fator negativo foi a variação das condições do tempo: chuvas intensas seguidas de longa estiagem e, por fim, geadas.
Segundo ele, essa variação brusca afetou não somente a pastagem, mas as lavouras de grãos utilizados na fabricação de ração para os rebanhos. Os resultados diretos foram a redução na oferta de animais para abate e o aumento nos preços.
Na avaliação do diretor da SRNP, as condições desfavoráveis deverão se estender por mais alguns meses, principalmente considerando que “os problemas [com as lavouras] do milho não vão ser solucionados em curto prazo”.
Outra situação que preocupa o pecuarista é a redução nas áreas destinadas às pastagens. Com o avanço da cana de açúcar e da soja, a tendência é que os rebanhos diminuam. Além disso, “muitos criadores venderam bois por não conseguirem manter os rebanhos com os altos custos da suplementação”, apontou Cerqueira.
Falta de produto no mercado significa alta nos preços. O produtor cobra mais caro, os abatedouros repassam os custos, as distribuidoras também. E quando chega ao consumidor final, o preço da carne bovina está lá em cima.
Apesar de todos os entraves, a pecuária se recuperou de forma bastante relevante. “Esteve ruim, num passado próximo, e muitos pecuaristas desanimaram. Mas voltou a crescer e deu uma importante alavancada”, opinou o diretor da SRNP.
Ele citou o fato de o Brasil estar entre os maiores exportadores de carne bovina do mundo, com produto de qualidade. “O mercado [internacional] se abriu”, o que impulsionou a economia nacional. Para Cerqueira, a pecuária tem promovido equilíbrio na balança comercial.
O pecuarista Reinaldo Reis de Cerqueira, diretor de Bovinocultura de Corte da Sociedade Rural do Noroeste do Paraná (SRNP), afirmou que o primeiro fator negativo foi a variação das condições do tempo: chuvas intensas seguidas de longa estiagem e, por fim, geadas.
Segundo ele, essa variação brusca afetou não somente a pastagem, mas as lavouras de grãos utilizados na fabricação de ração para os rebanhos. Os resultados diretos foram a redução na oferta de animais para abate e o aumento nos preços.
Na avaliação do diretor da SRNP, as condições desfavoráveis deverão se estender por mais alguns meses, principalmente considerando que “os problemas [com as lavouras] do milho não vão ser solucionados em curto prazo”.
Outra situação que preocupa o pecuarista é a redução nas áreas destinadas às pastagens. Com o avanço da cana de açúcar e da soja, a tendência é que os rebanhos diminuam. Além disso, “muitos criadores venderam bois por não conseguirem manter os rebanhos com os altos custos da suplementação”, apontou Cerqueira.
Falta de produto no mercado significa alta nos preços. O produtor cobra mais caro, os abatedouros repassam os custos, as distribuidoras também. E quando chega ao consumidor final, o preço da carne bovina está lá em cima.
Apesar de todos os entraves, a pecuária se recuperou de forma bastante relevante. “Esteve ruim, num passado próximo, e muitos pecuaristas desanimaram. Mas voltou a crescer e deu uma importante alavancada”, opinou o diretor da SRNP.
Ele citou o fato de o Brasil estar entre os maiores exportadores de carne bovina do mundo, com produto de qualidade. “O mercado [internacional] se abriu”, o que impulsionou a economia nacional. Para Cerqueira, a pecuária tem promovido equilíbrio na balança comercial.