Discurso de Dilma é destaque na imprensa internacional
Após mais um dia de protestos no Brasil, a imprensa internacional destacou o discurso feito por Dilma Rousseff na noite de sexta-feira sobre os atos que aconteceram em diversos lugares do país.
A presidente disse que vai convidar representantes dos manifestantes, mas afirmou que os órgãos de segurança têm "dever de coibir dentro da lei toda forma de vandalismo".
O jornal espanhol "El País" destaca em sua página na internet que Dilma "promete um grande pacto nos serviços públicos" e diz ainda que os protestos "fraturam a sociedade brasileira".
O "La Nacion", da Argentina, destaca a frase de Dilma de que sua obrigação é ouvir a voz das ruas e mostra que o Brasil viveu "uma nova jornada de protestos".
Na Itália, o "Corriere" afirma que a presidente "promete mobilidade, educação e saúde, mas não convence". Segundo a publicação, Dilma "não acalma os ânimos". O jornal "La Repubblica" vai na mesma linha ao dizer que a população ainda está "cética".
Já o "New York Times" afirma que o futebol também é alvo dos protestos e destaca em sua página uma foto em que torcedores seguram uma faixa com a frase "nós não precisamos da Copa do Mundo". O jornal norte-americano ainda cita Pelé, que nesta semana pediu aos brasileiros para esquecerem "essa confusão no Brasil e pensar na seleção".
O francês "Le Monde", por sua vez, além de citar Dilma, coloca na manchete do seu site o seguinte título: "Geração Lula, entre aborrecimento e desilusões".
Já o jornal britânico "The Guardian" afirma, em uma página inteira, que os protestos no Brasil "lançam uma dúvida sobre a Copa do Mundo" que será realizada no país em 2014.
O PRONUNCIAMENTO – Em seu primeiro pronunciamento em rede nacional de rádio e TV sobre os protestos que tomaram conta do país, a presidente Dilma Rousseff disse que vai convidar representantes dos manifestantes, mas afirmou que os órgãos de segurança têm "dever de coibir dentro da lei toda forma de vandalismo".
"Asseguro a vocês: vamos manter a ordem", afirmou. "Os manifestantes têm direito de questionar tudo e propor mudanças. Mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira", disse.
"O governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos", afirma.
"Se aproveitarmos bem o impulso desta nova energia política, poderemos fazer, melhor e mais rápido, muita coisa que do Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas", disse, repetindo o elogio ao papel das manifestações para a democracia que já havia feito em fala na terça passada.
Dilma afirmou ainda que vai chamar presidentes de outros Poderes, governadores e prefeitos para discutir a agenda de reivindicação dos manifestantes, o que pode acontecer nesta segunda-feira.
"A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada. E ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros", afirmou. "Não vou transigir com violência e arruaça."
Em sua fala, a presidente elencou três pontos que vai discutir nesses encontros: uma reforma do transporte coletivo urbano no país; a aprovação de projeto destinando a receita de royalties do petróleo para investimento em educação; e "milhares de médicos para melhorar o atendimento no SUS".
Ela falou em "oxigenar nosso sistema político", mas defendeu a estrutura partidária vigente –e citou como interlocutores não só manifestantes, mas também sindicatos e movimentos sociais. "Instituições e governos devem mudar."
Mostrando sua preocupação com os reflexos negativos na imagem do país em plena Copa das Confederações, a presidente afirmou que o brasileiro, que sempre é bem recebido no exterior, precisa receber muito bem os estrangeiros visitando o Brasil.
Ela disse ainda que o país irá fazer uma "grande Copa do Mundo" em 2014, refutando os boatos de cancelamento. E procurou defender as obras do evento.
A presidente disse que vai convidar representantes dos manifestantes, mas afirmou que os órgãos de segurança têm "dever de coibir dentro da lei toda forma de vandalismo".
O jornal espanhol "El País" destaca em sua página na internet que Dilma "promete um grande pacto nos serviços públicos" e diz ainda que os protestos "fraturam a sociedade brasileira".
O "La Nacion", da Argentina, destaca a frase de Dilma de que sua obrigação é ouvir a voz das ruas e mostra que o Brasil viveu "uma nova jornada de protestos".
Na Itália, o "Corriere" afirma que a presidente "promete mobilidade, educação e saúde, mas não convence". Segundo a publicação, Dilma "não acalma os ânimos". O jornal "La Repubblica" vai na mesma linha ao dizer que a população ainda está "cética".
Já o "New York Times" afirma que o futebol também é alvo dos protestos e destaca em sua página uma foto em que torcedores seguram uma faixa com a frase "nós não precisamos da Copa do Mundo". O jornal norte-americano ainda cita Pelé, que nesta semana pediu aos brasileiros para esquecerem "essa confusão no Brasil e pensar na seleção".
O francês "Le Monde", por sua vez, além de citar Dilma, coloca na manchete do seu site o seguinte título: "Geração Lula, entre aborrecimento e desilusões".
Já o jornal britânico "The Guardian" afirma, em uma página inteira, que os protestos no Brasil "lançam uma dúvida sobre a Copa do Mundo" que será realizada no país em 2014.
O PRONUNCIAMENTO – Em seu primeiro pronunciamento em rede nacional de rádio e TV sobre os protestos que tomaram conta do país, a presidente Dilma Rousseff disse que vai convidar representantes dos manifestantes, mas afirmou que os órgãos de segurança têm "dever de coibir dentro da lei toda forma de vandalismo".
"Asseguro a vocês: vamos manter a ordem", afirmou. "Os manifestantes têm direito de questionar tudo e propor mudanças. Mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira", disse.
"O governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos", afirma.
"Se aproveitarmos bem o impulso desta nova energia política, poderemos fazer, melhor e mais rápido, muita coisa que do Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas", disse, repetindo o elogio ao papel das manifestações para a democracia que já havia feito em fala na terça passada.
Dilma afirmou ainda que vai chamar presidentes de outros Poderes, governadores e prefeitos para discutir a agenda de reivindicação dos manifestantes, o que pode acontecer nesta segunda-feira.
"A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada. E ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros", afirmou. "Não vou transigir com violência e arruaça."
Em sua fala, a presidente elencou três pontos que vai discutir nesses encontros: uma reforma do transporte coletivo urbano no país; a aprovação de projeto destinando a receita de royalties do petróleo para investimento em educação; e "milhares de médicos para melhorar o atendimento no SUS".
Ela falou em "oxigenar nosso sistema político", mas defendeu a estrutura partidária vigente –e citou como interlocutores não só manifestantes, mas também sindicatos e movimentos sociais. "Instituições e governos devem mudar."
Mostrando sua preocupação com os reflexos negativos na imagem do país em plena Copa das Confederações, a presidente afirmou que o brasileiro, que sempre é bem recebido no exterior, precisa receber muito bem os estrangeiros visitando o Brasil.
Ela disse ainda que o país irá fazer uma "grande Copa do Mundo" em 2014, refutando os boatos de cancelamento. E procurou defender as obras do evento.