Divorciados não devem ser “condenados”, diz papa
O papa Francisco afirmou que os casais que fracassaram em manter os seus matrimônios não devem ser condenados.
O divórcio foi um dos temas da reunião de cardeais que aconteceu no mês passado no Vaticano.
"Quando o amor fracassa, e fracassa muitas vezes, devemos sentir a dor desse fracasso", disse o papa, que cancelou nesta sexta-feira uma visita a um seminário devido a uma indisposição. "Não devemos condená-los. É preciso caminhar com eles", disse ainda.
A perda de fiéis divorciados preocupa a cúpula católica, já que a separação não é permitida na igreja. Além de da proibição de se casar novamente, os divorciados também não podem participar da comunhão.
O questionário sobre a evolução da família moderna, lançado pelo papa em novembro, inclui perguntas sobre divórcio, além de temas como casamento homossexual e aborto. Os resultados orientarão a assembleia extraordinária dos bispos, convocada para o próximo ano.
Um estudo com 12 mil pessoas feito pela cadeia de língua espanhola Univisión em 12 países de maioria católica mostrou que 75% dos europeus, 67% dos latinos e 59% dos americanos não concordam com a Igreja Católica nesse tema, enquanto na África apenas 19% são contra.
Alguns teólogos e clérigos pediram mudanças para facilitar a anulação dos casamentos quando for possível alegar que o matrimônio aconteceu por pressão social ou que não foi plenamente compreendido.
Outra possibilidade seria o modelo ortodoxo, que permite que alguns divorciados se casem novamente na igreja e recebam a sagrada comunhão, mas o segundo casamento só seria uma bênção, não considerada como um sacramento.
O antecessor, Bento 16, afirmou em 2010 que a família corria risco devido à "crescente liberalização do direito ao divórcio". No mesmo ano, solicitou a um tribunal eclesiástico que evitasse anular casamentos. A anulação faz com que o matrimônio nunca tenha existido, ainda que o casal tenha tido filhos.
O divórcio foi um dos temas da reunião de cardeais que aconteceu no mês passado no Vaticano.
"Quando o amor fracassa, e fracassa muitas vezes, devemos sentir a dor desse fracasso", disse o papa, que cancelou nesta sexta-feira uma visita a um seminário devido a uma indisposição. "Não devemos condená-los. É preciso caminhar com eles", disse ainda.
A perda de fiéis divorciados preocupa a cúpula católica, já que a separação não é permitida na igreja. Além de da proibição de se casar novamente, os divorciados também não podem participar da comunhão.
O questionário sobre a evolução da família moderna, lançado pelo papa em novembro, inclui perguntas sobre divórcio, além de temas como casamento homossexual e aborto. Os resultados orientarão a assembleia extraordinária dos bispos, convocada para o próximo ano.
Um estudo com 12 mil pessoas feito pela cadeia de língua espanhola Univisión em 12 países de maioria católica mostrou que 75% dos europeus, 67% dos latinos e 59% dos americanos não concordam com a Igreja Católica nesse tema, enquanto na África apenas 19% são contra.
Alguns teólogos e clérigos pediram mudanças para facilitar a anulação dos casamentos quando for possível alegar que o matrimônio aconteceu por pressão social ou que não foi plenamente compreendido.
Outra possibilidade seria o modelo ortodoxo, que permite que alguns divorciados se casem novamente na igreja e recebam a sagrada comunhão, mas o segundo casamento só seria uma bênção, não considerada como um sacramento.
O antecessor, Bento 16, afirmou em 2010 que a família corria risco devido à "crescente liberalização do direito ao divórcio". No mesmo ano, solicitou a um tribunal eclesiástico que evitasse anular casamentos. A anulação faz com que o matrimônio nunca tenha existido, ainda que o casal tenha tido filhos.