Dólar bate R$ 2,70 com incerteza sobre atuações do BC
SÃO PAULO – O dólar voltou a atingir sua maior cotação em quase dez anos, ontem, em um movimento de valorização sobre as principais moedas globais, diante da queda nos preços das commodities e expectativa pela reunião do Fed (banco central americano) nesta semana.
Segundo operadores, incertezas em relação ao futuro das atuações do Banco Central do Brasil no câmbio também pressionavam a cotação da moeda na tarde de ontem. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 0,97% sobre o real, às 16h25 (de Brasília), para R$ 2,687 na venda.
Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, avançava 1,35%, também para R$ 2,687. Ambas as cotações estão em seu maior nível desde março de 2005. Mais cedo, o dólar chegou a bater R$ 2,701 na máxima no dia.
Diante de indicadores econômicos melhores que o esperado, o mercado teme que o BC dos EUA possa começar a elevar os juros naquele país em breve, antes da previsão anterior, que era em meados de 2015. A taxa de juros americana está em seu menor patamar (entre zero e 0,25% ao ano) desde 2008 a fim de estimular a economia daquele país após a crise. O Fed tem reunião nesta terça (16) e quarta-feira (17).
Entre as 24 principais moedas emergentes do mundo, apenas quatro tinham alta sobre o dólar, às 16h25: o won sul-coreano (+0,47%), o novo leu romeno (+0,08%), o novo soles peruano (+0,03%) e o peso argentino (+0,01%). No sentido oposto, o rublo russo era o que mais se desvalorizava em relação à moeda americana, com queda de 9,58% no mesmo horário.
Com expectativa de mudança na política monetária americana em breve, operadores se questionam se o BC brasileiro também adotará novas medidas de atuação no câmbio para evitar uma disparada do dólar quando os juros americanos de fato subirem.
Segundo operadores, incertezas em relação ao futuro das atuações do Banco Central do Brasil no câmbio também pressionavam a cotação da moeda na tarde de ontem. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 0,97% sobre o real, às 16h25 (de Brasília), para R$ 2,687 na venda.
Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, avançava 1,35%, também para R$ 2,687. Ambas as cotações estão em seu maior nível desde março de 2005. Mais cedo, o dólar chegou a bater R$ 2,701 na máxima no dia.
Diante de indicadores econômicos melhores que o esperado, o mercado teme que o BC dos EUA possa começar a elevar os juros naquele país em breve, antes da previsão anterior, que era em meados de 2015. A taxa de juros americana está em seu menor patamar (entre zero e 0,25% ao ano) desde 2008 a fim de estimular a economia daquele país após a crise. O Fed tem reunião nesta terça (16) e quarta-feira (17).
Entre as 24 principais moedas emergentes do mundo, apenas quatro tinham alta sobre o dólar, às 16h25: o won sul-coreano (+0,47%), o novo leu romeno (+0,08%), o novo soles peruano (+0,03%) e o peso argentino (+0,01%). No sentido oposto, o rublo russo era o que mais se desvalorizava em relação à moeda americana, com queda de 9,58% no mesmo horário.
Com expectativa de mudança na política monetária americana em breve, operadores se questionam se o BC brasileiro também adotará novas medidas de atuação no câmbio para evitar uma disparada do dólar quando os juros americanos de fato subirem.