Donos da Microsoft e Zara disputam posto de homem mais rico do mundo
SÃO PAULO (FOLHAPRESS) – O posto de homem mais rico do mundo da revista "Forbes" teve uma disputa acirrada nesta sexta-feira (23).
O espanhol Amancio Ortega, cofundador do grupo Inditex (Zara), e o americano Bill Gates, criador da Microsoft, travaram – mesmo que indiretamente – uma competição pelo primeiro lugar, segundo a revista "Forbes".
Pela manhã, o site da "Forbes" apontava que Ortega era, pela primeira vez, a pessoa mais rica do mundo.
O fato ocorreu graças a valorização das ações das companhias dos bilionários (os papéis da Inditex subiram 3% na Bolsa de Madri), elevando a fortuna do espanhol para US$ 78,6 bilhões.
O status de Ortega, porém, não durou muito. À tarde, as ações da Microsoft subiram 10,4%, após a divulgação do balanço trimestral da Microsoft no dia anterior, com lucro de US$ 4,6 bilhões, superando a expectativa de analistas financeiros.
Com a alta dos papéis, Gates, que, mesmo após uma série de doações para a sua fundação filantrópica, ainda conta com 3% das ações da companhia, teve um acréscimo de US$ 1,4 bilhão no seu patrimônio, que chegou a US$ 79,5 bilhões.
Desde 1995, o americano aparece na lista feita anualmente pela revista "Forbes" e que, recentemente, passou a ter uma versão diária.
INTRUSOS NO NINHO – Nesses 20 anos, Gates só havia perdido o primeiro lugar para dois empresários: o mexicano Carlos Slim, dono da América Móvil (que no Brasil tem a Claro, por exemplo), e o americano Warren Buffett, da holding Berkshire Hathaway, que tem investimentos em uma série de empresas, inclusive em parceria com os brasileiros do fundo 3G Capital, que adquiriram a Heinz e a Kraft.
Na lista da "Forbes", Gates e Ortega são seguidos por Buffett, que possui uma fortuna avaliada em US$ 64,4 bilhões pela publicação, e por Slim (US$ 62,5 bilhões).
A seguir aparecem o fundador da Amazon, Jeff Bezos (US$ 49,9 bilhões), e o criador da Oracle, Larry Ellison (US$ 47,6 bilhões).
BLOOMBERG – A rápida troca das cadeiras que ocorreu na revista "Forbes", na sexta-feira, não ocorreu na "Bloomberg", outra publicação que avalia diariamente as maiores fortunas do mundo.
Isso porque, na avaliação dessa publicação, Gates continua com folga a frente dos demais. A fortuna do americano é avaliada pela "Bloomberg" em US$ 83,9 bilhões, bem acima do montante acumulado por Amancio Ortega, de US$ 75,7 bilhões.
Mesmo com os ganhos desta sexta, o espanhol ainda está distante do americano.
A diferença entre os cálculos das duas publicações é porque eles não levam em conta apenas os ganhos das ações das principais empresas dos investidores.
Investimentos como casa, dinheiro no banco e navios também são analisados para o levantamento. Como muitos desses dados não são divulgados publicamente, exigem um esforço de investigação e, por isso, são diferentes na Bloomberg e na "Forbes".
Os primeiros lugares na "Bloomberg" ainda incluem Buffett (US$ 64,5 bilhões), Slim (US$ 59,9 bilhões) e Charles Kock (US$ 51,7 bilhões).
O brasileiro Jorge Paulo Lemann aparece em 29º na lista da Bloomberg, com fortuna de US$ 26,4 bilhões, e em 26º no levantamento da "Forbes", com US$ 24,4 bilhões.
O espanhol Amancio Ortega, cofundador do grupo Inditex (Zara), e o americano Bill Gates, criador da Microsoft, travaram – mesmo que indiretamente – uma competição pelo primeiro lugar, segundo a revista "Forbes".
Pela manhã, o site da "Forbes" apontava que Ortega era, pela primeira vez, a pessoa mais rica do mundo.
O fato ocorreu graças a valorização das ações das companhias dos bilionários (os papéis da Inditex subiram 3% na Bolsa de Madri), elevando a fortuna do espanhol para US$ 78,6 bilhões.
O status de Ortega, porém, não durou muito. À tarde, as ações da Microsoft subiram 10,4%, após a divulgação do balanço trimestral da Microsoft no dia anterior, com lucro de US$ 4,6 bilhões, superando a expectativa de analistas financeiros.
Com a alta dos papéis, Gates, que, mesmo após uma série de doações para a sua fundação filantrópica, ainda conta com 3% das ações da companhia, teve um acréscimo de US$ 1,4 bilhão no seu patrimônio, que chegou a US$ 79,5 bilhões.
Desde 1995, o americano aparece na lista feita anualmente pela revista "Forbes" e que, recentemente, passou a ter uma versão diária.
INTRUSOS NO NINHO – Nesses 20 anos, Gates só havia perdido o primeiro lugar para dois empresários: o mexicano Carlos Slim, dono da América Móvil (que no Brasil tem a Claro, por exemplo), e o americano Warren Buffett, da holding Berkshire Hathaway, que tem investimentos em uma série de empresas, inclusive em parceria com os brasileiros do fundo 3G Capital, que adquiriram a Heinz e a Kraft.
Na lista da "Forbes", Gates e Ortega são seguidos por Buffett, que possui uma fortuna avaliada em US$ 64,4 bilhões pela publicação, e por Slim (US$ 62,5 bilhões).
A seguir aparecem o fundador da Amazon, Jeff Bezos (US$ 49,9 bilhões), e o criador da Oracle, Larry Ellison (US$ 47,6 bilhões).
BLOOMBERG – A rápida troca das cadeiras que ocorreu na revista "Forbes", na sexta-feira, não ocorreu na "Bloomberg", outra publicação que avalia diariamente as maiores fortunas do mundo.
Isso porque, na avaliação dessa publicação, Gates continua com folga a frente dos demais. A fortuna do americano é avaliada pela "Bloomberg" em US$ 83,9 bilhões, bem acima do montante acumulado por Amancio Ortega, de US$ 75,7 bilhões.
Mesmo com os ganhos desta sexta, o espanhol ainda está distante do americano.
A diferença entre os cálculos das duas publicações é porque eles não levam em conta apenas os ganhos das ações das principais empresas dos investidores.
Investimentos como casa, dinheiro no banco e navios também são analisados para o levantamento. Como muitos desses dados não são divulgados publicamente, exigem um esforço de investigação e, por isso, são diferentes na Bloomberg e na "Forbes".
Os primeiros lugares na "Bloomberg" ainda incluem Buffett (US$ 64,5 bilhões), Slim (US$ 59,9 bilhões) e Charles Kock (US$ 51,7 bilhões).
O brasileiro Jorge Paulo Lemann aparece em 29º na lista da Bloomberg, com fortuna de US$ 26,4 bilhões, e em 26º no levantamento da "Forbes", com US$ 24,4 bilhões.