Dunga critica organização de jogo na China
PEQUIM, CHINA – O técnico Dunga não escondeu sua insatisfação com a organização do Superclássico das Américas contra a Argentina, que será disputado hoje, às 9h05 (horário de Brasília), em Pequim.
A viagem longa, o fuso horário e a forte poluição na capital chinesa estão longe das condições desejáveis, reclamou Dunga.
Ele criticou ainda a regra que limita a apenas três o número de substituições que os treinadores poderão fazer, por tratar-se de um jogo oficial.
"Atrapalha a qualidade do espetáculo fazer uma viagem desgastante como essa e poder trocar só três jogadores. A adaptação é muito difícil, até agora os jogadores não conseguiram dormir a noite toda. O ideal seria ter mais trocas, os jogadores teriam outro rendimento e o próprio jogo teria outra dinâmica".
Dunga também criticou o foco excessivo no confronto entre Neymar e Messi. Em cartazes espalhados pela capital chinesa, o Superclássico das Américas tem sido promovido há meses como um duelo entre os dois jogadores do Barcelona.
"É uma coisa que as pessoas que estão de fora fazem e nós não podemos fazer nada. Eles criam esse monstro e depois nós temos que domar", desabafou o treinador. Ele disse que não terá um esquema especial de marcação sobre Messi, e que o importante é o jogo coletivo do Brasil.
Por contrato, as seleções tinham que trazer seus principais astros. Caso contrário, pagariam multa milionária. Uma fonte próxima à organização estimou a multa em US$ 3 milhões.
ESCALAÇÃO – No último treino antes da partida, Dunga repetiu a formação do dia anterior, com o volante Elias no meio campo. O time titular deve começar com Jefferson, Danilo, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Oscar e Willian; Neymar e Diego Tardelli.
Sobre o esquema que usará contra a Argentina, Dunga indicou que o time jogará nos contra-ataques.
"Qualquer treinador que quer agradar a imprensa e a torcida diz que vai para cima, mas na hora de jogar joga se defendendo e atacando quando tem a bola com velocidade como é o futebol moderno, ninguém joga tão aberto assim", disse.
Já o técnico argentino, Gerardo "Tata" Martino, descartou um suposto favoritismo pelo fato de seu time ter mantido a base do que se sagrou vice-campeão do mundo no Brasil, enquanto a seleção brasileira está num momento de reformulação após a chegada de Dunga.
"Minha impressão é de que para o Brasil a Copa já ficou para trás", disse o treinador, que elogiou o desempenho da seleção nos amistosos em que venceu Colômbia e Equador, no mês passado. Especialmente a saída rápida nos contra-ataques.
A viagem longa, o fuso horário e a forte poluição na capital chinesa estão longe das condições desejáveis, reclamou Dunga.
Ele criticou ainda a regra que limita a apenas três o número de substituições que os treinadores poderão fazer, por tratar-se de um jogo oficial.
"Atrapalha a qualidade do espetáculo fazer uma viagem desgastante como essa e poder trocar só três jogadores. A adaptação é muito difícil, até agora os jogadores não conseguiram dormir a noite toda. O ideal seria ter mais trocas, os jogadores teriam outro rendimento e o próprio jogo teria outra dinâmica".
Dunga também criticou o foco excessivo no confronto entre Neymar e Messi. Em cartazes espalhados pela capital chinesa, o Superclássico das Américas tem sido promovido há meses como um duelo entre os dois jogadores do Barcelona.
"É uma coisa que as pessoas que estão de fora fazem e nós não podemos fazer nada. Eles criam esse monstro e depois nós temos que domar", desabafou o treinador. Ele disse que não terá um esquema especial de marcação sobre Messi, e que o importante é o jogo coletivo do Brasil.
Por contrato, as seleções tinham que trazer seus principais astros. Caso contrário, pagariam multa milionária. Uma fonte próxima à organização estimou a multa em US$ 3 milhões.
ESCALAÇÃO – No último treino antes da partida, Dunga repetiu a formação do dia anterior, com o volante Elias no meio campo. O time titular deve começar com Jefferson, Danilo, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Oscar e Willian; Neymar e Diego Tardelli.
Sobre o esquema que usará contra a Argentina, Dunga indicou que o time jogará nos contra-ataques.
"Qualquer treinador que quer agradar a imprensa e a torcida diz que vai para cima, mas na hora de jogar joga se defendendo e atacando quando tem a bola com velocidade como é o futebol moderno, ninguém joga tão aberto assim", disse.
Já o técnico argentino, Gerardo "Tata" Martino, descartou um suposto favoritismo pelo fato de seu time ter mantido a base do que se sagrou vice-campeão do mundo no Brasil, enquanto a seleção brasileira está num momento de reformulação após a chegada de Dunga.
"Minha impressão é de que para o Brasil a Copa já ficou para trás", disse o treinador, que elogiou o desempenho da seleção nos amistosos em que venceu Colômbia e Equador, no mês passado. Especialmente a saída rápida nos contra-ataques.