É ingênuo pensar que regime sírio retirará tropas, diz chanceler russo
O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse ontem que seria ingênuo pensar que o ditador da Síria, Bashar Assad, será o primeiro a retirar as tropas dos combates no país, que começaram em março de 2011.
A declaração foi feita em resposta às propostas dos países árabes e do Ocidente que pedem a saída do Exército do conflito nas maiores cidades do país.
"Quando nossos interlocutores dizem que o governo têm que ser o primeiro a cessar o combate e retirar todas as tropas e armas das cidades – e só então pedir que a oposição faça o mesmo – isso é um plano totalmente irreal. Ou são ingênuos ou é um tipo de provocação", afirmou, em uma palestra para estudantes.
Lavrov também respondeu ao pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que disse anteontem ser maior a responsabilidade do regime sírio no confronto e pediu a saída do efetivo militar.
A Rússia é um dos países que se opõem às propostas de saída obrigatória do ditador sírio, feita por Estados Unidos, França, Reino Unido e países do golfo Pérsico.
Junto com a China, Moscou vetou três resoluções no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) contra Assad, contribuindo para aprofundar os confrontos entre rebeldes e o governo.
Confrontos – Hoje, os insurgentes e tropas do governo se enfrentam em combates intensos na capital Damasco e em Aleppo, a segunda maior cidade do país.
Segundo ativistas dos Comitês de Coordenação Local, pelo menos 32 pessoas morreram hoje em diferentes pontos do país como consequência dessas ações. A maior parte das vítimas foi registrada em Damasco, onde 15 pessoas morreram.
Os opositores dizem que seguem os bombardeios na capital e nos seus arredores, além de combates violentos na mesma região. No bairro de Qadam, cinco pessoas foram encontradas mortas com sinais de mutilação e tortura.
Em Tadamun e Hayar Asuad, a leste da capital, o Exército atacou com tanques e metralhadoras, e na cidade de Duma, fez bombardeios em áreas residenciais.
Desde o início dos confrontos na Síria, em março de 2011, pelo menos 15 mil pessoas morreram em decorrência dos atos violentos, segundo a ONU. Porém, opositores apontam que este número chegaria a 25 mil.
A declaração foi feita em resposta às propostas dos países árabes e do Ocidente que pedem a saída do Exército do conflito nas maiores cidades do país.
"Quando nossos interlocutores dizem que o governo têm que ser o primeiro a cessar o combate e retirar todas as tropas e armas das cidades – e só então pedir que a oposição faça o mesmo – isso é um plano totalmente irreal. Ou são ingênuos ou é um tipo de provocação", afirmou, em uma palestra para estudantes.
Lavrov também respondeu ao pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que disse anteontem ser maior a responsabilidade do regime sírio no confronto e pediu a saída do efetivo militar.
A Rússia é um dos países que se opõem às propostas de saída obrigatória do ditador sírio, feita por Estados Unidos, França, Reino Unido e países do golfo Pérsico.
Junto com a China, Moscou vetou três resoluções no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) contra Assad, contribuindo para aprofundar os confrontos entre rebeldes e o governo.
Confrontos – Hoje, os insurgentes e tropas do governo se enfrentam em combates intensos na capital Damasco e em Aleppo, a segunda maior cidade do país.
Segundo ativistas dos Comitês de Coordenação Local, pelo menos 32 pessoas morreram hoje em diferentes pontos do país como consequência dessas ações. A maior parte das vítimas foi registrada em Damasco, onde 15 pessoas morreram.
Os opositores dizem que seguem os bombardeios na capital e nos seus arredores, além de combates violentos na mesma região. No bairro de Qadam, cinco pessoas foram encontradas mortas com sinais de mutilação e tortura.
Em Tadamun e Hayar Asuad, a leste da capital, o Exército atacou com tanques e metralhadoras, e na cidade de Duma, fez bombardeios em áreas residenciais.
Desde o início dos confrontos na Síria, em março de 2011, pelo menos 15 mil pessoas morreram em decorrência dos atos violentos, segundo a ONU. Porém, opositores apontam que este número chegaria a 25 mil.