É preciso falar sobre doação de órgãos
Você saberia responder quantas pessoas de sua família decidiram doar os órgãos? Já conversou com elas sobre o assunto? Que tal colocar o assunto em pauta? Assistente social da Santa Casa de Paranavaí, Andreza Mara Campos de Melo ressalta que é preciso “falar sobre isso, deixar a vontade bem clara”.
Ela participa da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott), que de fevereiro deste ano até agora já contabilizou 19 doações. A mais recente foi no final de semana, quando um jovem de 17 anos teve morte cerebral. Na ocasião, foram retirados o coração, o pâncreas, o fígado e os rins.
A decisão tomada pela família permitiu que os órgãos fossem transplantados em pacientes do Paraná e de São Paulo, reduzindo a fila de espera por doações. Para se ter uma ideia, em 2014, eram quase 40 mil pessoas, em todo o Brasil.
Na Santa Casa de Paranavaí, a equipe responsável pelos procedimentos de transplante está preparada para fazer a retirada de córneas, rins, fígado, coração e pâncreas. A vice-coordenadora da Cihdott, Aline Barbieri, explica que todo o trabalho é realizado de acordo com a legislação, sempre seguindo as diretrizes da Central Estadual de Transplantes do Paraná.
Aline afirma que para chegar à conclusão de que é possível utilizar os órgãos, uma série de exames é realizada. Somente depois disso é que a equipe de médicos e enfermeiros inicia os procedimentos. Durante todo o tempo, os familiares são informados sobre como estão os cuidados com o paciente, assim, quando a morte é confirmada, fica menos complicado conversar sobre a doação.
“A família é informada sobre as suspeitas e a abertura dos protocolos”, destaca a vice-coordenadora da Cihdott. “Então, conversamos e explicamos sobre a possibilidade de doação. A decisão é das pessoas mais próximas, mas precisa ser rápida, porque é uma corrida contra o tempo”, destaca Andreza.
Após a morte do paciente, o tempo para a retirada, o transporte e o transplante dos órgãos varia, mas é bastante limitada: de duas a três horas para o coração, de três a quatro horas para o pâncreas, até quatro horas para o fígado e no máximo 24 horas para os rins. O uso de medicamentos e de aparelhos consegue prolongar o funcionamento dos órgãos mesmo depois de comprovado o óbito.
São considerados potenciais doadores de órgãos todos os pacientes que tenham entre três e 70 anos de idade. Se estiverem dentro dessa faixa etária, são submetidos a diferentes exames e avaliações que comprovarão se atendem ou não todos os critérios necessários.
Tendo resultados positivos, começam os preparativos para a retirada. De acordo com a assistente social do Cihdott, uma das maiores preocupações dos familiares é com a integridade do corpo do paciente. Mas ela garante que os locais onde antes estavam os órgãos são preenchidos, o que mantém o formato natural e evita deformidades.
Ela participa da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott), que de fevereiro deste ano até agora já contabilizou 19 doações. A mais recente foi no final de semana, quando um jovem de 17 anos teve morte cerebral. Na ocasião, foram retirados o coração, o pâncreas, o fígado e os rins.
A decisão tomada pela família permitiu que os órgãos fossem transplantados em pacientes do Paraná e de São Paulo, reduzindo a fila de espera por doações. Para se ter uma ideia, em 2014, eram quase 40 mil pessoas, em todo o Brasil.
Na Santa Casa de Paranavaí, a equipe responsável pelos procedimentos de transplante está preparada para fazer a retirada de córneas, rins, fígado, coração e pâncreas. A vice-coordenadora da Cihdott, Aline Barbieri, explica que todo o trabalho é realizado de acordo com a legislação, sempre seguindo as diretrizes da Central Estadual de Transplantes do Paraná.
Aline afirma que para chegar à conclusão de que é possível utilizar os órgãos, uma série de exames é realizada. Somente depois disso é que a equipe de médicos e enfermeiros inicia os procedimentos. Durante todo o tempo, os familiares são informados sobre como estão os cuidados com o paciente, assim, quando a morte é confirmada, fica menos complicado conversar sobre a doação.
“A família é informada sobre as suspeitas e a abertura dos protocolos”, destaca a vice-coordenadora da Cihdott. “Então, conversamos e explicamos sobre a possibilidade de doação. A decisão é das pessoas mais próximas, mas precisa ser rápida, porque é uma corrida contra o tempo”, destaca Andreza.
Após a morte do paciente, o tempo para a retirada, o transporte e o transplante dos órgãos varia, mas é bastante limitada: de duas a três horas para o coração, de três a quatro horas para o pâncreas, até quatro horas para o fígado e no máximo 24 horas para os rins. O uso de medicamentos e de aparelhos consegue prolongar o funcionamento dos órgãos mesmo depois de comprovado o óbito.
São considerados potenciais doadores de órgãos todos os pacientes que tenham entre três e 70 anos de idade. Se estiverem dentro dessa faixa etária, são submetidos a diferentes exames e avaliações que comprovarão se atendem ou não todos os critérios necessários.
Tendo resultados positivos, começam os preparativos para a retirada. De acordo com a assistente social do Cihdott, uma das maiores preocupações dos familiares é com a integridade do corpo do paciente. Mas ela garante que os locais onde antes estavam os órgãos são preenchidos, o que mantém o formato natural e evita deformidades.