Economia na Prefeitura chegou a R$ 168 mil no primeiro mês
A economia conseguida a partir do decreto de contenção de despesa na Prefeitura de Paranavaí, a partir de 1º de novembro, chegou a R$ 168 mil no primeiro mês. O valor obtido está abaixo da meta estipulada (R$ 250 mil – R$ 500 mil em dois meses), mas dentro da normalidade, como define o controlador geral da Prefeitura, Carlos Alberto Vieira.
O setor de compras foi o que mais contribuiu para a formação do valor economizado. Foram R$ 71 mil a menos, dentro da meta de economizar R$ 100 mil ao mês. Deixaram de ser comprados insumos e material de expediente, além de itens de custeio. Viagens, por exemplo, foram proibidas, restringindo-se ao essencial para o momento.
Outro componente parcial analisado foi o corte de horas extras. Neste quesito foram economizados R$ 57 mil, contra a meta também de R$ 100 mil. Vieira aponta que se trata de um balanço parcial, já que muitas medidas em relação às horas extras vão refletir na próxima avaliação.
Por fim, a meta de economia de combustíveis totalizou R$ 40 mil a menos em gastos no mês de novembro. Dos R$ 160 mil gastos anteriormente, as contas de novembro fecharam com despesas de R$ 120 mil – 25%. Também este quesito ficou abaixo da meta inicial que era de 60%.
O controlador lembra que a meta é apenas um parâmetro, mas não uma obrigação. Cada item vai se mostrar mais ou menos viável, de acordo com a necessidade. Tanto que o conjunto de medidas, analisa, não afetou a qualidade dos serviços, passando despercebido pela maioria da população.
Conforme analisa o controlador, a retração econômica nacional já implica em redução de gastos em algumas áreas. O combustível, por exemplo, tem o consumo diretamente ligado às ações desenvolvidas.
Vieira informa que todas as medidas têm caráter preventivo, visando manter as boas condições financeiras do município. Na prática, significa que não haverá atraso de salários e nem problema com o pagamento de fornecedores.
O controlador diz que há apenas casos pontuais de atrasos de alguns dias, sem maiores consequências. Por fim, diz que as medidas se justificam também pela necessidade legal de fechar as contas dentro do exercício. “Estamos trabalhando para manter o equilíbrio”, finaliza.
O DECRETO – O prefeito Rogério Lorenzetti publicou o decreto 15.575/2014 no dia 1º de novembro. Ele estabeleceu a contenção de despesas municipais. Envolveu redução no uso de material de expediente, das compras em geral e na utilização da frota de veículos, de horas extras e outros. Também vedou a contratação de servidores (cargos em comissão ou via concurso).
Ele se baseou na responsabilidade da gestão fiscal – equilíbrio das contas (receitas x despesas), levando em conta a queda na arrecadação e a necessidade de manter o atendimento à comunidade.
O conjunto previu posturas para novembro e dezembro: Redução de 60% no uso da frota; Redução de compras em 70%; Redução de 20% nas despesas com água, luz e telefone.
As determinações são acompanhadas pela Comissão de Revisão de Despesas, composta pelo controlador e pelos secretários de Administração – Selma Weber; e Fazenda Pública – Gilmar Pinheiro.
O setor de compras foi o que mais contribuiu para a formação do valor economizado. Foram R$ 71 mil a menos, dentro da meta de economizar R$ 100 mil ao mês. Deixaram de ser comprados insumos e material de expediente, além de itens de custeio. Viagens, por exemplo, foram proibidas, restringindo-se ao essencial para o momento.
Outro componente parcial analisado foi o corte de horas extras. Neste quesito foram economizados R$ 57 mil, contra a meta também de R$ 100 mil. Vieira aponta que se trata de um balanço parcial, já que muitas medidas em relação às horas extras vão refletir na próxima avaliação.
Por fim, a meta de economia de combustíveis totalizou R$ 40 mil a menos em gastos no mês de novembro. Dos R$ 160 mil gastos anteriormente, as contas de novembro fecharam com despesas de R$ 120 mil – 25%. Também este quesito ficou abaixo da meta inicial que era de 60%.
O controlador lembra que a meta é apenas um parâmetro, mas não uma obrigação. Cada item vai se mostrar mais ou menos viável, de acordo com a necessidade. Tanto que o conjunto de medidas, analisa, não afetou a qualidade dos serviços, passando despercebido pela maioria da população.
Conforme analisa o controlador, a retração econômica nacional já implica em redução de gastos em algumas áreas. O combustível, por exemplo, tem o consumo diretamente ligado às ações desenvolvidas.
Vieira informa que todas as medidas têm caráter preventivo, visando manter as boas condições financeiras do município. Na prática, significa que não haverá atraso de salários e nem problema com o pagamento de fornecedores.
O controlador diz que há apenas casos pontuais de atrasos de alguns dias, sem maiores consequências. Por fim, diz que as medidas se justificam também pela necessidade legal de fechar as contas dentro do exercício. “Estamos trabalhando para manter o equilíbrio”, finaliza.
O DECRETO – O prefeito Rogério Lorenzetti publicou o decreto 15.575/2014 no dia 1º de novembro. Ele estabeleceu a contenção de despesas municipais. Envolveu redução no uso de material de expediente, das compras em geral e na utilização da frota de veículos, de horas extras e outros. Também vedou a contratação de servidores (cargos em comissão ou via concurso).
Ele se baseou na responsabilidade da gestão fiscal – equilíbrio das contas (receitas x despesas), levando em conta a queda na arrecadação e a necessidade de manter o atendimento à comunidade.
O conjunto previu posturas para novembro e dezembro: Redução de 60% no uso da frota; Redução de compras em 70%; Redução de 20% nas despesas com água, luz e telefone.
As determinações são acompanhadas pela Comissão de Revisão de Despesas, composta pelo controlador e pelos secretários de Administração – Selma Weber; e Fazenda Pública – Gilmar Pinheiro.