“Ele se transforma na multidão”, diz delegado sobre jovem preso
RIO DE JANEIRO – O delegado Maurício Luciano de Almeida, responsável pela investigação do crime que resultou na morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, 49, disse que Caio Silva de Souza, 23, que admitiu ter acendido o rojão que atingiu o profissional, se transforma em meio a multidão e se torna violento.
O jovem foi preso na madrugada de ontem numa pousada na Bahia após aceitar se entregar à polícia.
"Vizinhos dizem que ele é muito calado, tranquilo, cumprimenta a todos. Sozinho tem uma personalidade e sob efeito da multidão ele muda e passa a agir de forma violenta, se torna mais valente, mais forte, o que faz ele praticar crime", disse Almeida em coletiva de imprensa, na Cidade da Polícia, zona norte do Rio
O pai de Souza disse à polícia que sempre foi contra a participação do filho em manifestações. O rapaz afirmou que protestava contra a corrupção no país, dificuldades sociais e problemas na área da saúde.
Sobre a ligação do jovem com o grupo de Black Blocs, o delegado disse que ele e Fábio Raposo, que passou o explosivo para Souza no dia do crime, "tem sintonia e trabalham associados, mas não podemos dizer que são do grupo. Eles rezam da mesma cartilha", disse.
ALICIADOS – A Polícia Civil abriu outro inquérito para investigar se os jovens foram aliciados por organizações políticas ou criminosas. "Não parecem ser pessoas aleatórias. Elas entram e saem juntas dos protestos", disse Fernando Veloso, chefe da Polícia Civil do Rio.
De acordo com o delegado, o pai de Caio não concordava com a participação dele em manifestações. "A família dele é muito pobre. A mãe desempregada não tem renda".
"O fato de Caio ser muito pobre é que leva a crer que talvez ele tenha sido manipulado para agir dessa forma", destacou o delegado.
Souza foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado e explosão de entorpecente em via pública. Ele pode pegar até 35 anos de prisão. "Quem deflagra um rojão de vara tem um dolo pelo menos eventual de causar um dano", explica Almeida.
O jovem foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) para fazer exames e depois será encaminhado para a penitenciária Patrícia Accioli, em Niterói, onde também está preso Fábio Raposo.
O jovem foi preso na madrugada de ontem numa pousada na Bahia após aceitar se entregar à polícia.
"Vizinhos dizem que ele é muito calado, tranquilo, cumprimenta a todos. Sozinho tem uma personalidade e sob efeito da multidão ele muda e passa a agir de forma violenta, se torna mais valente, mais forte, o que faz ele praticar crime", disse Almeida em coletiva de imprensa, na Cidade da Polícia, zona norte do Rio
O pai de Souza disse à polícia que sempre foi contra a participação do filho em manifestações. O rapaz afirmou que protestava contra a corrupção no país, dificuldades sociais e problemas na área da saúde.
Sobre a ligação do jovem com o grupo de Black Blocs, o delegado disse que ele e Fábio Raposo, que passou o explosivo para Souza no dia do crime, "tem sintonia e trabalham associados, mas não podemos dizer que são do grupo. Eles rezam da mesma cartilha", disse.
ALICIADOS – A Polícia Civil abriu outro inquérito para investigar se os jovens foram aliciados por organizações políticas ou criminosas. "Não parecem ser pessoas aleatórias. Elas entram e saem juntas dos protestos", disse Fernando Veloso, chefe da Polícia Civil do Rio.
De acordo com o delegado, o pai de Caio não concordava com a participação dele em manifestações. "A família dele é muito pobre. A mãe desempregada não tem renda".
"O fato de Caio ser muito pobre é que leva a crer que talvez ele tenha sido manipulado para agir dessa forma", destacou o delegado.
Souza foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado e explosão de entorpecente em via pública. Ele pode pegar até 35 anos de prisão. "Quem deflagra um rojão de vara tem um dolo pelo menos eventual de causar um dano", explica Almeida.
O jovem foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) para fazer exames e depois será encaminhado para a penitenciária Patrícia Accioli, em Niterói, onde também está preso Fábio Raposo.