Em entrevista coletiva, docentes explicam motivações para greve nas universidades
O Comando de Greve dos Docentes da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) de Paranavaí organizou, ontem, uma entrevista coletiva à imprensa, para explicar os motivos que levaram a categoria a entrar em greve. Professores acompanharam a realização do evento.
“É uma greve de resistência. Não estamos pedindo ampliação dos direitos, mas queremos a manutenção daqueles que já conquistamos. A resistência é contra o desmonte da educação”, disse a professora Edinéia Navarro.
Segundo ela, além das manifestações que estão acontecendo em todo o Paraná e que os professores universitários apoiam, o Comando Local de Greve tem feito outras atividades junto aos servidores públicos da própria Unespar e de outros setores e com os acadêmicos.
De acordo com o professor Renan Araújo, o movimento quer chamar a atenção dos paranaenses para a “degradação generalizada do serviço público provocada pela política de austeridade do Governo Estadual”. “Deveríamos estar discutindo como investir para melhorar e não o corte de recursos”.
Na avaliação de Araújo, sendo o Paraná a quinta maior economia entre os Estados brasileiros e tendo aumentado consideravelmente a arrecadação de impostos nos últimos anos, “não fica claro por que o Governo do Estado quer mexer na Paraná Previdência”, disse, referindo-se à proposta de utilizar o fundo previdenciário para cobrir gastos.
Nesse sentido, a participação dos professores universitários também é uma provocação. “Estamos questionando o fato de ter aumento de arrecadação e implantação de políticas de controle de gastos, mas ao mesmo tempo afirmarem que o Paraná está quebrado. Onde está esse dinheiro?”, argumentou Edinéia.
Em relação às condições das universidades, os professores citaram o fato de ter havido cortes nas verbas repassadas para as universidades estaduais, sejam recursos para a realização de projetos ou para a manutenção dos campi. “Quatro universidades podem fechar as portas. Queremos que se garanta o funcionamento delas e não que haja uma regressão”, disse Araújo.
“É uma greve de resistência. Não estamos pedindo ampliação dos direitos, mas queremos a manutenção daqueles que já conquistamos. A resistência é contra o desmonte da educação”, disse a professora Edinéia Navarro.
Segundo ela, além das manifestações que estão acontecendo em todo o Paraná e que os professores universitários apoiam, o Comando Local de Greve tem feito outras atividades junto aos servidores públicos da própria Unespar e de outros setores e com os acadêmicos.
De acordo com o professor Renan Araújo, o movimento quer chamar a atenção dos paranaenses para a “degradação generalizada do serviço público provocada pela política de austeridade do Governo Estadual”. “Deveríamos estar discutindo como investir para melhorar e não o corte de recursos”.
Na avaliação de Araújo, sendo o Paraná a quinta maior economia entre os Estados brasileiros e tendo aumentado consideravelmente a arrecadação de impostos nos últimos anos, “não fica claro por que o Governo do Estado quer mexer na Paraná Previdência”, disse, referindo-se à proposta de utilizar o fundo previdenciário para cobrir gastos.
Nesse sentido, a participação dos professores universitários também é uma provocação. “Estamos questionando o fato de ter aumento de arrecadação e implantação de políticas de controle de gastos, mas ao mesmo tempo afirmarem que o Paraná está quebrado. Onde está esse dinheiro?”, argumentou Edinéia.
Em relação às condições das universidades, os professores citaram o fato de ter havido cortes nas verbas repassadas para as universidades estaduais, sejam recursos para a realização de projetos ou para a manutenção dos campi. “Quatro universidades podem fechar as portas. Queremos que se garanta o funcionamento delas e não que haja uma regressão”, disse Araújo.