Em novembro houve mais demissões do que contratações em Paranavaí

Durante o mês de novembro, o número de demissões superou o de contratações em Paranavaí. De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram 607 novos postos de trabalho com carteira assinada contra 728 desligamentos.
Com o desempenho negativo, Paranavaí aparece no 47º lugar em uma lista com os 60 municípios paranaenses que têm mais de 30 mil habitantes. No topo estão Foz do Iguaçu, com 483 novos empregos formais; Londrina, com 177; e Araucária, com 151.
A onda de demissões também afetou outras cidades próximas a Paranavaí, que apresentaram saldo negativo. Em Umuarama, por exemplo, foram 57 desligamentos a mais do que admissões. Em Campo Mourão, 100. Em Cianorte, 201. Em Maringá, 325.
A quantidade de pessoas demitidas em Paranavaí no mês passado é maior do que a de outubro, quando o Caged apontou 624 contratações e 723 demissões, ou seja, saldo de -81 postos de trabalho com carteira assinada. Em outubro, Paranavaí ocupou o 39º lugar na lista dos municípios paranaenses.
O problema é ainda maior se a comparação for feita com o desempenho de Paranavaí em novembro do ano passado. Naquele período, foram 1.015 novas colocações no mercado de trabalho contra 914 desligamentos: saldo positivo de 101 contratações e 19ª colocação no ranking estadual.
É importante lembrar que no final de novembro mais de 90 pessoas foram demitidas por uma empresa do setor de confecções que fechou as portas em Paranavaí.
OPORTUNIDADES – Em um cenário marcado pelo aumento das demissões, a Agência do Trabalhador de Paranavaí viu aumentar o número de vagas de emprego. Na segunda-feira, por exemplo, serão 110 vagas, a maioria criada pela indústria.
De acordo com Nadiele Rocha Pereira, responsável pela Captação de Vagas, 55 desses postos de trabalho são para auxiliares de linha de produção. Há, também, oito vagas para soldadores e sete para caldeireiros. Nos dois casos há dificuldades de contratação, porque falta qualificação para os candidatos.
A situação se repete no caso de outras profissões. Nadiele afirmou que algumas vagas ficam registradas por até dois meses na Agência do Trabalhador, mas não são preenchidas. Ela citou a disponibilidade para empregar mecânico industrial, eletricista industrial e operador de bobcat.